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domingo, 22 de maio de 2016

Surrealismo - Escultura
Bandeja de objetos - Salvador Dalí
Coleção Charles Ratton, Paris - (XX)
Surrealismo - Escultura
Buste de femme rétrospectif - Salvador Dalí
Coleção de Jacques J. Nelles, Bélgica - (XX)
Surrealismo - Escultura
Objeto escatológico funcionando simbolicamente - Salvador Dalí
De "Le Surréalisme au Service de la Révolution", n.º 3, Paris - (XX)
Surrealismo - Escultura
Sofá-lábios de Mae West - Salvador Dalí
Coleção particular - (XX)
Surrealismo - Escultura
Telefone-lagosta - Salvador Dalí
Tate Gallery, Londres - (XX)
Surrealismo - Escultura
Vênus de Milo com gavetas - Salvador Dalí
Coleção particular - (XX)

Yves Tanguy (Pintor) (1900 - 1955)

 Tanguy começou a pintar depois de conhecer a obra de Giorgio De Chirico, aos 23 anos.
Até então tinha sido oficial da marinha mercante.
De formação totalmente autodidata, Tanguy se encontrou em 1925 com Breton, que o apresentou a outros artistas surrealistas.
O poeta fez sua primeira exposição na galeria do grupo, e a partir de então participou de quase todas as mostras com quadros de paisagens abstratas, cujas linhas nítidas paradoxalmente se assemelham ao mais autêntico figurativismo.
Em 1939 Tanguy fez uma viagem à África e de lá emigrou para os Estados Unidos.
Anos mais tarde estava no Canadá.
Na América, sua pintura ganhou força e cor.
Voltou para a Europa em 1951.
Um ano antes de morrer participou de um filme Super 8.
Surrealismo - Escultura
De l'autre côte du pont - Yves Tanguy
Coleção de Mr. e Mrs. Morton G. Neuman, Chicago - (XX
SURREALISMO - FOTOGRAFIA E CINEMA  

O cinema e a fotografia surrealista
assimilaram, logicamente, os parâmetros
da pintura e da escultura desta corrente.
Os diretores de cinema procuraram o
exorcismo do subconsciente por meio de 
imagens totalmente simbólicas ou no
limite do absurdo. Não faltaram nessas
disciplinas a crítica às convenções morais,
religiosas e políticas, mas sempre sob a 
forma de herméticas metáforas visuais,
alienadas e provocantes, que tinham 
pouco em comum com o cinema e a 
fotografia tradicionais.

(1/3)

SURREALISMO - FOTOGRAFIA E CINEMA 

São dois os grandes representantes do 
cinema surrealista: o espanhol Luis Buñuel
e o francês Jean Cocteau. Da filmografia
do primeiro é preciso destacar-se os filmes
O cão Andaluz e A Idade Dourada. Em
ambas as obras, uma espécie de exercício
de filmagem, o cineasta não poupa 
imaginação para criar mundos
completamente fantásticos. com base em
cenas de aparência onírica, paradoxalmente 
subversivas e ao mesmo tempo poéticas,
conta histórias inverossímeis e audazes. Na
primeira, trabalhou em colaboração com
Salvador Dalí.

(2/3)

SURREALISMO - FOTOGRAFIA E CINEMA

A obra de Cocteau se manteve dentro da
linguagem simbólica dos sonhos com
imagens absurdas, produto de
fotomontagem. Seus filmes mais
conhecidos são Sangue de um Poeta e A
Bela e a Fera.
O fotógrafo por excelência do surrealismo
foi o norte-americano Man Ray. Depois
de militar nas fileiras do dadaísmo, ele não
hesitou em passar para o grupo de amigos
de Breton, interessado no que o
inconsciente e o automatismo podiam dar
à fotografia.

(3/3)

Surrealismo - Fotografia e Cinema
 Fotograma do filme O cão andaluz - Luis Buñuel
- (XX)
Surrealismo - Fotografia e Cinema
 Fotograma do filme Terra sem pão - Luis Buñuel
- (XX)
Surrealismo - Fotografia e Cinema
 L'Âge d'Or (I) (fotograma) - Luis Buñuel
- (XX)
Surrealismo - Fotografia e Cinema
 L'Âge d'Or (II) (fotograma) - Luis Buñuel
- (XX)
Surrealismo - Fotografia e Cinema
O cão andaluz (abertura da Film Culture) - Luis Buñuel
- (XX)
Surrealismo - Fotografia e Cinema
O cão andaluz (I) fotograma - Luis Buñuel
- (XX)
Surrealismo - Fotografia e Cinema
O cão andaluz (III) (fotograma) - Luis Buñuel
- (XX)

Luis Buñuel (Cineasta) (1900 - 1983)

Buñuel foi um dos cineastas mais importantes da Espanha e ao mesmo tempo um dos mais representativos do surrealismo internacional.
Suas primeiras obras estão estreitamente ligadas a dois grandes amigos, Dalí e Lorca, principalmente ao primeiro, com que realizou os controvertidos filmes O Cão Andaluz e A Idade do Ouro.
Ambas as Películas são consideradas as mais intencionalmente surrealistas da história do cinema.
Neles, Buñuel deu vazão a sua criatividade e imaginação, combinando o absurdo com o onírico e o real, criando assim uma simbologia muito pessoal e crítica. A carreira do cineasta conhecerá a partir de então grandes sucessos, mesmo quando seus filmes foram proibidos pela censura, como foi o caso de Viridiana, uma de suas obras primas (1961).
Dentre seus filmes mais importantes, merecem destaque também A Bela da Tarde (1966) e Esse Obscuro Objeto do Desejo (1971).
Surrealismo - Fotografia e Cinema
Fotograma do filme L'Âge d'Or - Luis Buñuel e Salvador Dalí
- (XX)
Surrealismo - Fotografia e Cinema
Fotograma do filme L'Âge d'Or - Luis Buñuel e Salvador Dalí
- (XX)
Surrealismo - Fotografia e Cinema
Fotograma do filme L'Âge d'Or - Luis Buñuel e Salvador Dalí
- (XX)
Surrealismo - Fotografia e Cinema
Fotograma do filme L'Âge d'Or - Luis Buñuel e Salvador Dalí
- (XX)
Surrealismo - Fotografia e Cinema
Fotograma do filme L'Âge d'Or - Luis Buñuel e Salvador Dalí
- (XX)
Surrealismo - Fotografia e Cinema
Fotograma do filme O cão andaluz - Luis Buñuel e Salvador Dalí
- (XX)
Surrealismo - Fotografia e Cinema
Max Ernst em cena do filme L'Âge d'Or - Luis Buñuel e Salvador Dalí
- (XX)

Man Ray (Emanuel Rabinovitch, fotógrafo, pintor, cineasta) (1890 - 1976)

Man Ray conheceu Duchamp e Picabia na exposição do Armory Show de Nova York.
Imediatamente começou a adotar a mesma tendência de seus companheiros, passando a fazer parte do elenco de artistas dadaístas da época.
Suas obras mais interessantes são fotográficas, mas não faltaram em seu extenso catálogo os quadros de antimecanismos e as colagens.
Nascido na Filadélfia, Man Ray se formou em Nova York como arquiteto e pintor.
Já em 1913 apresentou seus primeiros quadros em conhecidas galerias nova-iorquinas.
Dois anos mais tarde conheceu Duchamp, e juntos publicaram o Diário Dadá de Nova York.
Em 1921 estabeleceu-se em Paris, onde começou a a experimentar a técnica do rayograma (inventada por ele, são fotos em que dispensava a câmera) realizando uma exposição individual que se chamou Champs Délicieux (Campos Deliciosos).
Suas obras estão incluídas nos grandes avanços técnicos do movimento.
Colaborou também com a publicação Littérature.
Como cineasta, pode ser incluído no movimento surrealista.
Seu filme mais conhecido foi O Retorno à Razão (1923).
Nos anos 40 fixou-se em Hollywood, mas no década de 60 morou em Paris.
A obra de Man Ray representou um grande avanço dentro das técnicas fotográficas: a luz deixou de ser um meio, para se tornar parte do objeto fotografado.
Surrealismo - Fotografia e Cinema
Fotograma ilustrando Les nouvelles couleurs du sex appeal spectral, de Dalí - Man Ray
Paris - (XX)
Surrealismo - Fotografia e Cinema
Fotograma do filme L'Étoile de Mer - Man Ray
- (XX)
Surrealismo - Fotografia e Cinema
Fotograma do filme Retour à la raison - Man Ray
- (XX)
Surrealismo - Fotografia e Cinema
Fotomontagem do grupo surrealista em 1934 - Man Ray
 - (XX)
Surrealismo - Fotografia e Cinema
O violino de Ingres - Man Ray
Cortesia da Robert Miller Gallery, Nova York - (XX)

Marcel Duchamp (Pintor e escultor) (1887 - 1968)

É difícil classificar um artista tão polifacético e controvertido quanto Marcel Duchamp.
No entanto, de suas diferentes fases criativas, seja a pós-impressionista, a cubista ou mesmo a futurista, as obras de maior impacto e importância pertencem à sua fase dadaísta.
Tanto seus quadros de antimecanismos quanto seus ready-mades provocaram um choque no público, na crítica e em seus próprios colegas.
Depois de Duchamp, o conceito de obra de arte mudaria definitivamente.
Em 1904 este artista, oriundo de Blainville, mudou-se para Paris a fim de ingressar na Academia Julien, uma das mais prestigiosas da época.
Poucos anos depois começava a estudar e questionar a pintura de Cézanne.
Em 1911 já tinha se relacionado com os cubistas e feito amizade com Apollinaire e Picabia.
Um ano depois apresentou sua primeira obra no Salão dos Independentes e passados mais dois anos participou do Armory Show de Nova York.
É então que surgem os primeiros ready-mades de Duchamp, as obras mais significativas do chamado pré-dadaísmo.
Com elas o artista francês não apenas dessacralizou a obra de arte como também o artista, algo que se coadunava perfeitamente com o conceito básico do dadaísmo de Arp e Ball na Suíça.
Suas obras seguintes se mantiveram dentro dos mesmos parâmetros desse movimento, que a essa altura já tinha se consolidado em toda a Europa.
Numa de suas viagens aos Estados Unidos, Duchamp conheceu Man Ray.
Pouco depois tomava forma seu famoso quadro A Noiva, no qual o controvertido artista francês retomou o tema dos antimecanismos, tão frequentes na obra de seu amigo Picabia.
Nos anos seguintes apresentou suas obras em Buenos Aires e em Paris e voltou aos Estados Unidos, onde realizou seu primeiro curta-metragem.
Trabalhou depois em colaboração com Max Ernst e organizou com Breton a exposição dos surrealistas de 1947 em Paris.
A obra de Duchamp significou a reformulação da linguagem criativa e definiu o rumo da arte do século XX.
Surrealismo - Fotografia e Cinema
Marcel Duchamp em Dreams that Money Can Buy - Marcel Duchamp
- (XX)
Surrealismo - Fotografia e Cinema
Nu descendo uma escada - Marcel Duchamp
- (XX)

René Magritte (Pintor) (1898 1967)

Magritte foi um dos mais importantes representantes do movimento surrealista, junto com Salvador Dali e Max Ernst.
Oriundo da cidade de Lessines, na Bélgica, aos 18 anos mudou-se para Bruxelas, ingressando na Academia de Belas Artes.
Uns dois anos mais tarde, teve oportunidade de conhecer reproduções da obra de Giorgio De Chirico, criador da pintura metafísica, e começou a se interessar pelas representações subconscientes.
Em uma de suas viagens a Paris, entrou em contato com André Breton e Paul Éluard.
Sua adesão ao grupo surrealista já era um fato.
Voltou a Bruxelas em 1930, onde, além de pintar febrilmente, trabalhou numa fábrica de tapetes, como desenhista de cartelas, para prover seu sustento.
Convidado pelos surrealistas parisienses, fez várias viagens a Paris para apresentar suas obras nas exposições mais importantes do grupo.
A partir de 1940, Magritte iniciou uma segunda fase criativa, aproximando-se dos conceitos impressionistas e das teorias coloristas do fauvismo.
Inconformado com isso, voltou ao seu figurativismo simbólico inicial.
A pintura de Magritte causa espanto devido à sua precisão técnica, que beirava a obsessão.
O naturalismo de suas representações contrasta fortemente com sem simbolismo.
É essa precisão que às vezes distrai a atenção do observador do verdadeiro detalhe absurdo ou inconsciente da tela.
No quadro A Chave dos Campos (1936), Magritte pinta uma janela através da qual se observa um campo verde, no melhor estilo dos paisagistas holandeses: cores limpas, nítidas, um tanto frias e um ar de paz.
No entanto nem tudo está em ordem.
Os vidros quebrados no chão ainda conservam parte da paisagem dessa segunda realidade invisível que tanto interesse despertou no pintor.
A tensão não está na obra mas no observador, que deve descobrir seu significado.
Ele próprio tinha uma definição para sua pintura: "É assim que me dedico à pintura - para evocar com as imagens desconhecidas do conhecido, ou seja, do mistério absoluto do visível e do invisível".
Magritte passou os últimos anos em Bruxelas, onde produziu desenhos para um programa de pinturas murais.