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domingo, 19 de junho de 2016

Dadaísmo - Escultura
A noiva desnudada pelos solteiros (grande vitral) - Marcel Duchamp
Museu de Arte Moderna, Filadélfia- (XX)
Dadaísmo - Escultura
O Urinol (Fountain) (assinado como R. Mutt) - Marcel Duchamp
- (XX)
Dadaísmo - Escultura
Fresh Window - Marcel Duchamp
Museu de Arte Moderna, Estocolmo - (XX)
Dadaísmo - Escultura
Maggy - Marcel Duchamp
Galeria Louis Carré, Paris - (XX)
Dadaísmo - Escultura
Porta-garrafas - Marcel Duchamp
Galeria Schwarz, Milão - (XX)
Dadaísmo - Escultura
Um rumor secreto - Marcel Duchamp
- (XX)
DADAÍSMO - FOTOGRAFIA E CINEMA

Artistas de seu tempo, os dadaístas
foram sem dúvida os primeiros a 
incorporar o cinema e a fotografia à
sua expressão plástica. E fizeram isso 
de uma maneira totalmente 
experimental e guiados por uma
espontaneidade inata. O resultado
desse novo materialismo foi um
cinema completamente abstrato e 
absurdo, por exemplo, o de diretores 
como Hans Richter e a fotografia
experimental de Man Ray e seus
seguidores.

(1/2)



DADAÍSMO - FOTOGRAFIA E CINEMA

Foi exatamente Man Ray o invento
da conhecida técnica do raiograma,
que consistia em tirar a fotografia
sem a câmara fotográfica, ou seja, 
colocando o objeto perto de um 
filme altamente sensível e diante de 
uma fonte de luz. Apesar de seu
caráter totalmente experimental, as
obras assim concebidas conseguiram
se manter no topo da modernidade
tempo suficiente para passar a fazer 
parte dos anais da história da 
fotografia e do cinema artístico.

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Dadaísmo - Fotografia e Cinema
Fotografia de Marcel Duchamp - Man Ray
- (XX)
Dadaísmo - Fotografia e Cinema
Lábios - Man Ray
- (XX)
Dadaísmo - Fotografia e Cinema
O enigma de Isidore Ducasse - Man Ray
Coleção Vera e Arturo Schwarz, Milão - (XX)
Dadaísmo - Fotografia e Cinema
Raiograma (I) - Man Ray
Coleção particular - (XX)
Dadaísmo - Fotografia e Cinema
Raiograma (II) - Man Ray
- (XX)
Dadaísmo - Fotografia e Cinema
Raiograma (III) - Man Ray
- (XX)
Dadaísmo - Fotografia e Cinema
Raiograma (IV) - Man Ray
- (XX)
Dadaísmo - Fotografia e Cinema
Raiograma (V) - Man Ray
- (XX)
Dadaísmo - Fotografia e Cinema
Raiograma (VI) - Man Ray
- (XX)
Dadaísmo - Fotografia e Cinema
Raiograma (VII) - Man Ray
- (XX)
Dadaísmo - Fotografia e Cinema
Choqq - Marcel Duchamp
- (XX)

René Clair (René-Lunien Chomette) (Cineasta) (1898 - 1981)

René Clair foi um dos dos cineastas mais admirados e respeitados da França.
Sua extensa filmografia começou com duas artes de cunho experimental na década de 20: Paris qui Dort (1923 - Enquanto Paris dorme) e Entr'Act (1928 - Entreato).
Em ambas as obras Clair demonstrou sua capacidade de combinar o real e o absurdo de maneira convincente e com o único objetivo de fazer rir.
Essa preferência pela comédia comédia persistiria durante toda a sua vida, até nos filmes mais dramáticos.
Com a sonorização do cinema, ao contrário da catástrofe que muitos produtores poderiam supor, Clair atingiu a consagração.
Os filmes desse período, Sous les Toits de Paris (1930 - Sob os Tetos de Paris), Le Million (1930 - O Milhão) e À Nous la Liberté (1931 - Viva a Liberdade), são obras de cunho clássico, com roteiro sólido e atuações cuidadosas.
O anarquismo dos filmes anteriores e a sensação de boemia que tanto caracterizaram suas primeiras obras deram lugar a sentimentos puros e cenas de um calculado caráter burguês.
Em 1945 Clair mudou-se para os Estados Unidos.
Pode-se dizer que lá, talvez pelas condições especiais do exílio, Clair retomou aquele cinema do início de sua carreira, que se comprazia no absurdo tão próximo do cotidiano.
Seus últimos sucessos datam de sua volta à França na década de 50.
Posteriormente Clair não conseguiu acompanhar a evolução da sétima arte, dominada pelos produtores franceses da nouvelle vague e do neo-realismo italiano e preferiu se retirar.
René Clair foi nomeado membro da Académie Française em 1960, transformando-se assim no primeiro cineasta a ter a essa honra.