Composição com cor laranja n.º 58 - Georges Vantongerloo
Museu Guggenheim, Nova York - (XX)
quarta-feira, 18 de maio de 2016
Hans Hartung (Pintor) (1904 - 1967)
Hartung pertenceu ao grupo de artista do informalismo europeu.Começou a pintar em Dresden, sua cidade natal, onde se aprofundou nas obras expressionistas.
Em 1924 estava estudando filosofia em Leipzig e já fazia seus primeiros quadros informais, sem conhecer a arte abstrata.
Viajou para a França e na volta expôs pela primeira vez em Dresden.
Mas desfrutou pouco tempo do sucesso.
Fugindo do nazismo, refugiou-se nas ilhas Baleares e em 1935 estabeleceu-se em Paris.
Lá conseguiu participar das exposições dos artistas independentes, com obras de um lirismo abstrato, semelhante às de Kandinski, que conhecera na capital francesa.
A partir de 1938, Hartung trabalhou no ateliê do escultor Julio González, com cuja filha veio a se casar.
A essa época de trabalho frutífero seguiram-se tempos de aventuras, entre sua entrada na legião estrangeira, na África, e a fuga dos alemães.
Finalmente, optou pela nacionalidade francesa.
A característica essencial da pintura de Hartung é o contraste entre as cores calmas do fundo e os traços enérgicos escuros da superfície, que com o tempo se tornaram mais equilibrados e tranquilos.
Jackson Pollock (Pintor) (1912 - 1956)
Pollock foi o representante máximo do expressionismo abstrato americano.Juntamente com ele, De Kooning, Motherwell e Rothko, para citar alguns, completavam o movimento, mas sem dúvida foi Pollock o mais ousado do grupo, também conhecido pelo nome de Action Painting.
Até 1942, Pollock pintou para o programa Federal Art Project, mas em 1943 conseguiu apresentar suas obras no Museu Guggenheim e recebeu também da dona de uma galeria uma bolsa que lhe permitiu dedicar-se exclusivamente à pintura.
Na obra de Pollock devem ser lidas as influências de Picasso e Matta, mas também a do pintor surrealista Siqueiros, cuja oficina o pintor frequentava como aluno.
Pollock foi o primeiro a utilizar a técnica do dripping ou gotejamento.
Era assim que dava o aspecto tão particular que seus quadros exibem, borrifando a superfície das gigantescas telas com cores diferentes.
Nos seus últimos quadros prescindiu de todas, menos do branco e do preto.
Cada vez mais abstrata, a pintura de Pollock teve um ritmo e uma dinâmica que poucos de seus contemporâneos conseguiram obter.
Ele gostava de trabalhar andando sobre a tela, como faziam, segundo contava o pintor, os índios americanos que desenhavam na areia.
Pollock morreu num acidente de carro aos 44 anos.
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