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domingo, 15 de maio de 2016

Arte Abstrata - Pintura
Escultura azul e preta - Jesús Rafael Soto
Coleção do artista - (XX)
Arte Abstrata - Pintura
Espiral com vermelho - Jesús Rafael Soto
Coleção Villanueva, Caracas - (XX)
Arte Abstrata - Pintura
Relação de elementos contrários - Jesús Rafael Soto
Tate Gallery, Londres - (XX)

Kasimir Malevitch (Pintor) (1878 - 1935)

Malevitch foi um dos artistas mais importantes das vanguardas russas.
Fundador do suprematismo, que consiste na redução das formas e da cor à sua expressão mínima, sua obra ultrapassou as fronteiras do continente europeu, influenciando inclusive a arte americana.
Seu primeiro quadro claramente suprematista data de 1913: um quadrado negro sobre um fundo branco.
Em sua cidade de origem, Kíev, Malevitch fez cursos de desenho e pintura, que continuou em Moscou.
Participou da exposição da união de artistas da capital russa, em 1907.
Nessa época, conheceu Larionov, fundador do rayonismo, cuja obra teve grande importância na criação do movimento suprematista.
Pouco tempo depois fez uma viagem a Paris, onde estudou intensamente as obras cubistas e futuristas.
Na volta apresentou seus primeiros quadros suprematistas.
A revolução de 1917 o escolheu como professor da Academia de Moscou e também como sucessor de Chagall na Academia de Witsbek.
Trabalhou em colaboração com Lissitski.
Participou com várias de suas obras das exposições europeias da vanguarda russa e finalmente começou a estudar os valores sociológicos das cores.
Seu pensamento está presente em várias publicações: Do Cubismo e Suprematismo, Sobre Novos Sistemas na Arte e Suprematismo, um Mundo sem Objetos.
Para Malevitch, o suprematismo era sinônimo de sensibilidade.
O mundo era criado com base em três símbolos: a cruz, o quadrado e o círculo.
Dessa forma o pintor chegou a uma abstração mais rígida ainda do que a de Mondrian ou a de Kandinski.
Sua obra representou o começo do verdadeiro rigor geométrico na pintura.

Arte Abstrata - Pintura
Composição suprematista - Kasimir Malevitch
Fundação Peggy Guggenheim, Veneza - (XX)
Arte Abstrata - Pintura
Composição suprematista - Kasimir Malevitch
Museu de Arte Moderna, Nova York - (XX)
Arte Abstrata - Pintura
Composição suprematista: Branco sobre branco - Kasimir Malevitch
Museu de Arte Moderna, Nova York - (XX)
Arte Abstrata - Pintura
Composição suprematista: quadro vermelho e quadro negro - Kasimir Malevitch
Museu de Arte Moderna, Nova York - (XX)
Arte Abstrata - Pintura
Oito retângulos vermelhos - Kasimir Malevitch
Museu Municipal, Amsterdã - (XX)
Arte Abstrata - Pintura
Samovar - Kasimir Malevitch
Museu Municipal de Arte Moderna, Paris - (XX)
Arte Abstrata - Pintura
Um inglês em Moscou - Kasimir Malevitch
Museu Municipal, Amsterdã - (XX)

László Moholy-Nagy (Pintor) (1895 - 1946)

Depois de receber seu diploma de advogado, Moholy-Nagy, decidido a retomar sua vocação artística, entrou em contato com o grupo de vanguarda húngaro MA.
Com ele tentou uma reinterpretação do cubismo e do expressionismo com ingredientes do orfismo e do construtivismo.
Em 1919, devido à situação política do país, o pintor decidiu emigrar para a Alemanha, mais precisamente para a cidade de Berlim.
Lá surgiram seus primeiros quadros construtivistas.
Participou do congresso construtivista de Düsseldorf e entrou em contato com Lissitski, Van Doesburg e Schwitters.
Em 1921 começou a experimentar suas primeiras transparências, que ele próprio batizou de arquiteturas de vidro.
Convidado para ir a Weimar, expôs suas obras juntamente com o grupo Bauhaus e depois trabalhou nessa escola como professor.
Criou novas obras experimentais de alumínio e seus primeiros fotogramas.
A obra de Moholy-Nagy passou por constantes mudanças devido ao espírito de investigador do artista.
O Manifesto do Sistema de Forças Dinâmicas Construtivas que o pintor publicou em 1922 dá ideia de até que ponto sua obra coincidiu com a vanguarda russa, principalmente com Tatlin.
Arte Abstrata - Pintura
A. XXI - László Moholy-Nagy
Landesmuseum, Münster - (XX)
Arte Abstrata - Pintura
Composição sem título - László Moholy-Nagy
Coleção particular - (XX)
Arte Abstrata - Pintura
Croquis para uma construção - László Moholy-Nagy
Coleção particular - (XX)
Arte Abstrata - Pintura
Conceito espacial - Lucio Fontana
Coleção particular - (XX)
Arte Abstrata - Pintura
Conceito espacial - Lucio Fontana
Coleção Teresita Fontana, Milão - (XX)
Arte Abstrata - Pintura
Conceito espacial - Lucio Fontana
Galeria Municipal de Arte Moderna, Milão - (XX)
Arte Abstrata - Pintura
Conceito espacial - Lucio Fontana
Galeria Nacional de Arte Contemporânea, Roma - (XX)
Arte Abstrata - Pintura
Conceito espacial-Altese - Lucio Fontana
Coleção particular, Milão - (XX)
Arte Abstrata - Pintura
Conceito espacial. Fim de Deus - Lucio Fontana
Coleção Teresita Fontana, Milão - (XX)
Arte Abstrata - Pintura
Conceito espacial. Teatrino - Lucio Fontana
Museu Nacional de Arte Moderna, Paris - (XX)
Arte Abstrata - Pintura
Revista G - Ludwig van der Rohe
Coleção particular, Colônia - (XX)

Lyonel Feininger (Pintor) (1871 - 1956)

É bastante difícil classificar a pintura de Feininger numa ou noutra vanguarda.
Alguns historiadores o consideram um representante do estilo Bauhaus, enquanto outros o vêem como como um tradutor do cubismo na Alemanha e América.
Feininger nasceu em Nova York, mas estudou nas Academias de Berlim, Hamburgo e Paris.
Teve contato com Delaunay, Picasso e os expressionistas alemães.
Participou de suas exposições na Galeria Der Sturm.
Foi nomeado professor da escola da Bauhaus e participou do Novembergruppe, bem como da fundação do grupo Die Blaue Vier, junto com Kandisnki, Javlenski e Klee.
Sua primeira retrospectiva aconteceu na Galeria Nacional de Berlim, mas pouco depois sua obra foi condenada pelo nazismo e passou a ser considerada arte degenerada.
Emigrou para os Estados Unidos, onde trabalhou como professor num colégio em Oakland, mas finalmente fixou-se em Nova York.
A decoração do pavilhão Obras-Primas da Arte, na Exposição Universal de Nova York realizada em 1939 foi obra sua.
Feininger pintava quase exclusivamente obras arquitetônicas.
Um de seus motivos favoritos era a igreja de Gelmeroda, que simbolizava para o pintor a visão do espírito gótico.
No geral sua obra combinava as formas cubistas com as cores expressionistas.