Surrealismo - Pintura
Os únicos transparentes - Yves Tanguy
Tate Gallery, Londres - (XX)
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terça-feira, 24 de maio de 2016
SURREALISMO - ESCULTURA
No surrealismo, melhor do que falar em
escultura, deve-se falar em objetos
retirados do seu contexto - algo muito
parecido com o que o francês Marcel
Duchamp, na ocasião também membro do
movimento, havia iniciado com seus ready
mades. Os surrealistas se dedicaram
conscientemente a reunir os objetos mais
díspares, privados de sua funcionalidade,
para expressar as necessidades mais
íntimas do homem. No começo, chegaram
inclusive a falar de dois tipos de objetos: os
naturais (vegetais, animais e minerais) e os
de uso cotidiano.
(1/3)
No surrealismo, melhor do que falar em
escultura, deve-se falar em objetos
retirados do seu contexto - algo muito
parecido com o que o francês Marcel
Duchamp, na ocasião também membro do
movimento, havia iniciado com seus ready
mades. Os surrealistas se dedicaram
conscientemente a reunir os objetos mais
díspares, privados de sua funcionalidade,
para expressar as necessidades mais
íntimas do homem. No começo, chegaram
inclusive a falar de dois tipos de objetos: os
naturais (vegetais, animais e minerais) e os
de uso cotidiano.
(1/3)
SURREALISMO - ESCULTURA
Exemplo claro do culto ao objeto,
iniciada por este movimento, foi a
Exposição de Objetos Surrealistas de
1936. Nela se representaram as mais
extravagantes combinações, produto das
associações inconscientes de seus
autores. Alguns podiam ser interpretados
quase automaticamente pelo público, de
tão simples que eram em sua
composição, enquanto outros se
mantinham dentro de um hermetismo
simbólico poético, no melhor estilo das
esculturas dadaístas.
(2/3)
Exemplo claro do culto ao objeto,
iniciada por este movimento, foi a
Exposição de Objetos Surrealistas de
1936. Nela se representaram as mais
extravagantes combinações, produto das
associações inconscientes de seus
autores. Alguns podiam ser interpretados
quase automaticamente pelo público, de
tão simples que eram em sua
composição, enquanto outros se
mantinham dentro de um hermetismo
simbólico poético, no melhor estilo das
esculturas dadaístas.
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SURREALISMO - ESCULTURA
No entanto, deve-se destacar que os
objetos surrealistas, no limite entre a
ironia e a perversão, tentavam abrir a
imaginação do espectador para a
multiplicidade de relações existentes entre
as coisas, para a associação livre de
condicionamentos. Prova disso foram o
engenhoso Telefone-lagosta, de Dalí, ou
as combinações de objetos de Miró.
Referindo-se à escultura surrealista, André
Breton, precursor do movimento, disse:
"não encontramos mais do que aquilo de
que precisamos profundamente".
(3/3)
No entanto, deve-se destacar que os
objetos surrealistas, no limite entre a
ironia e a perversão, tentavam abrir a
imaginação do espectador para a
multiplicidade de relações existentes entre
as coisas, para a associação livre de
condicionamentos. Prova disso foram o
engenhoso Telefone-lagosta, de Dalí, ou
as combinações de objetos de Miró.
Referindo-se à escultura surrealista, André
Breton, precursor do movimento, disse:
"não encontramos mais do que aquilo de
que precisamos profundamente".
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Joan Miró (Pintor, escultor) (1893 - 1983)
Miró iniciou sua formação como pintor na escola de La Lonja, em Barcelona.Em 1912 entrou para a escola de arte de Francisco Gali, onde conheceu a obra dos impressionistas e fauvistas franceses.
Nessa época, fez amizade com Picabia e pouco depois com Picasso e seus amigos cubistas, em cujo grupo militou durante algum tempo.
É desse período sua obra Auto-retrato.
Em 1920 Miró instalou-se em Paris (embora no verão voltasse para Montroig), onde se formara um grupo de amigos pintores, entre os quais estavam Masson, Leiris, Artaud e Lial.
Dois anos depois adquiriu forma La masía, obra fundamental em seu desenvolvimento estilístico posterior e na qual Miró demonstrou uma grande precisão gráfica.
A partir daí sua pintura mudou radicalmente.
Breton falava dela como o máximo do surrealismo e se permitiu destacar o artista como um dos grandes gênios solitários do século XX e da história da arte.
A famosa magia de Miró se manifesta nessas telas de traços nítidos e formas sinceras na aparência, mas difíceis de serem elucidadas, embora se apresentem de forma amistosa ao observador.
Miró também se dedicou à cerâmica e à escultura, nas quais extravasou suas inquietações pictóricas.
Entre suas obras mais importantes estão Carnaval de Arlequim (1924-25) e O Caçador, ou Paisagem Catalã (1923).
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