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sábado, 23 de abril de 2016

Edward Hopper (Pintor) (1882 - 1967)


A obra de Hopper se enquadra nos parâmetros do novo realismo americano, muito semelhante em certo aspectos à neue Sachlichkeit (nova objetividade) alemã.
Com suas cenas urbanas de personagens solitárias, este pintor americano representou como poucos os difíceis anos da depressão norte-americana.
Hopper iniciou sua formação como pintor numa escola particular de Nova York, em 1899.
Dois anos depois, entrou na New York School of Art, na qual teve como professor Henri Rousseau.
Entre 1906 e 1910 fez uma viagem de estudos cujo destino eram as principais capitais da arte européia.
De volta a Nova York, seu estilo se consolidara definitivamente.
Influenciado pela obra de Courbet e Manet, não é difícil identificar o primeiro nos temas sociais e o segundo nas pinceladas soltas de cores difusas.
O ambiente de "Autômata" lembram inevitavelmente o "Bar de Folies-Bergère", de Manet.
A primeira exposição importante em que Hopper apresentou suas obras foi a vanguardista Armory Show (1920), onde o pintor ficou conhecendo o que havia de mais avançado na arte européia, fazendo contato com artistas como Marcel Duchamp e Francis Picabia.
Participou também da mostra Paintings by Nineteen Living Americans, no Museu de Arte Moderna de Nova York.
Paralelamente, publicou vários trabalhos escritos, nos quais resumiu seu pensamento.
A primeira grande retrospectiva de Hopper aconteceu no Moseu de Arte Moderna, em 1933.
Em 1945, Foi admitido como membro de honra do National Institute Of Art.
Sua designação para a American Academy of Arts and Letters só chegaria dez anos mais tarde.

Arte Pop - Pintura
A casa perto da estação - Edward Hopper
Museu da Arte Moderna, Nova York - (XX)

Arte Pop - Pintura
Autômata - Edward Hopper
Centro de Arte, Iowa - (XX)

Arte Pop - Pintura
Domingo de manhã cedo - Edward Hopper
Museu Whitney de Arte Americana - (XX)

Arte Pop - Pintura
Janela na noite - Edward Hopper
Museu de Arte Moderna, Nova York - (XX)

Arte Pop - Pintura
Segundo andar ao sol - Edward Hopper
Museu Whitney de Arte Americana - (XX)

Arte Pop - Pintura
Vida noturna - Edward Hopper
Instituto de Arte, Chicaco - (XX)

Edward Ruscha (Pintor) (1937)


A Obra de Ruscha apresenta todas as características da arte pop da costa oeste, caracterizada pela leveza dos temas, cores brilhantes e técnica impecável.
Nascido em Nebrasca, muito jovem ainda Ruscha mudou-se para Oklahoma, onde, por insistência de um amigo, começou a desenhar uma tira de história em quadrinhos por dia.
Um ano mais tarde, em 1948, frequentava aulas particulares de pintura com um retratista.
Na escola superior demonstrou grande interesse pelas artes gráficas e pelos livros de artes, especialmente os que falavam do movimento dadaísta.
Começou depois a fazer cursos de desenho na cidade de Los Angeles e ingressou na escola de desenho para ilustradores de Walt Disney.
Estudou também impressão de livros e interessou-se vivamente pela obra dos dois grandes precursores do pop, Johns e Rauschenberg.
Quando conseguiu trabalho numa agência de publicidade, realizou seus primeiros relevos em madeira.
Sua carreira se desenvolveu de maneira bastante eclética.
Experimentou o cinema, produziu livros, quadros, desenhou a própria casa no deserto e participou de um filme como ator.
Atualmente são feitas retrospectivas de sua volumosa obra nos mais importantes museus de arte contemporânea.

Arte Pop - Pintura
Grande logotipo com oito focos - Edward Ruscha
Museu Whitney de Arte Americana, Nova York - (XX)

Arte Pop - Pintura
Incêndio no Museu Arte County de Los Angeles - Edward Ruscha
Museu Hirshhorn, Washington - (XX)

Arte Pop - Pintura
Tamanho real - Edward Ruscha
Museu County de Arte, Los Angeles - (XX)

James Rosenquist (Pintor) (1933)


Na primeira exposição individual de Rosenquist, na Green Gallery de Nova York, foram vendidos absolutamente todos os seus quadros, tamanha a aceitação que a obra deste artista alcançou por parte do público no início dos anos 60.
Rosenquist nasceu em Dakota do Norte, trabalhou como pintor industrial durante vários anos, até que graças a uma bolsa pôde se mudar para Nova York, ingressando como aluno na Liga de Estudantes de Arte.
No entanto, continuou a trabalhar como pintor industrial para ganhar a vida.
Durante sua época de estudante conheceu Johns, Rauschenberg e Oldenburg, sendo este último seu colega no curso de pintura.
Sua obra "Presidente eleito", cujo protagonista era John Kennedy, circundado da iconografia americana do consumo: automóveis, cigarros, etc., foi seu primeiro sucesso como artista.
A ela seguiu-se sua exposição na Green Gallery, o impulso econômico que lhe permitiu deixar o trabalho e se dedicar totalmente à arte.
Um ano mais tarde dava, dava aulas na Universidade de Yale,
Em 1965, tomou forma o quadro F-111, sua obra mais conhecida internacionalmente e que foi exposta com sucesso em quase todas as capitais européias e no Japão.
Na década de 70, estabeleceu-se em Londres e trabalhou como ilustrador, enquanto continuava a experimentar novas técnicas, principalmente no campo do cinema.
Suas obras seguintes também incluiriam vídeos.
Em 1977, comprou um prédio no centro de Nova York e projetou seu estúdio na Flórida.
As obras dessa época tem como protagonistas figuras femininas.

Arte Pop - Pintura
Arco-íris - James Rosenquist
Museu Ludwig, Colônia - (XX)

Arte Pop - Pintura
Balcão - James Rosenquist
Coleção particular, Grã-Bretanha - (XX)

Arte Pop - Pintura
Engrenagens - James Rosenquist
Coleção Leo Castelli, Nova York - (XX)

Arte Pop - Pintura
Ganhe uma casa nova no Natal - James Rosenquist
Coleção Tom Eliasson, Estocolmo - (XX)

Arte Pop - Pintura
Marilyn Monroe I - James Rosenquist
Museu de Arte Moderna, Nova York - (XX)

Arte Pop - Pintura
Presidente eleito - James Rosenquist
Museu Nacional de Arte Moderna, Paris - (XX)

Arte Pop - Pintura
Sem título (Joan Crawford diz ...) - James Rosenquist
Museu Ludwig, Colônia - (XX)

Arte Pop - Pintura
Te amo com meu Ford - James Rosenquist
Museu Moderno, Estocolmo - (XX)