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sábado, 14 de maio de 2016

Arte Abstrata - Pintura
A catedral (capa para o manifesto da Bauhaus estatal) - Lyonel Feininger
Galeria Wolfgang Werner KG, Bremen - (XX)
Arte Abstrata - Pintura
Gelmeroda VIII - Lyonel Feininger
Museu Whitney de Arte Americana - (XX)
Arte Abstrata - Pintura
O vapor Odine - Lyonel Feininger
Museu de Arte Moderna, Nova York - (XX)
Arte Abstrata - Pintura
Senhora de malva - Lyonel Feininger
Coleção Thyssen-Bornemisza, Lugano - (XX)

Manuel Millares (Pintor) (1926 - 1972)

Oriundo de Las Palmas, onde se iniciou na pintura, Millares chegou a ser um dos mais importantes representantes da arte abstrata da Espanha.
Em contato permanente com o crítico de arte Eduard Westerdhal, o artista participou da inauguração do museu de arte abstrata de Tenerife e do grupo Ladac (Los Arqueros del Arte Contemporâneo).
Em 1955 mudou-se para Madri, onde se ligou ao grupo El Paso (uma alusão ao grupo alemão expressionista Die Brücke), no qual também estava Saura.
Pode-se dizer que a evolução estilística de Millares teve a ver com a situação geográfica: enquanto vivia em Las Palmas, sua obra era eminentemente abstrata, mas deixava entrever algumas figurações, como a de Miró ou Klee.
A paleta de cores era bastante diversificada e predominavam os tons brilhantes.
A partir de sua chegada a El Paso, seus quadros mudaram radicalmente.
Nas exposições organizadas pelo grupo madrilenho junto com os integrantes do Dau al Set de Barcelona, Millares apresentou quadros de caráter informal, dicotomias em preto e branco, tomados de uma grande desesperança existencial.
Sua série Homúnculos expressou toda a dor e a angústia de uma sociedade que mal começava a se recuperar dos horrores da guerra.
Nos materiais e na forma de tratar a superfície, Millares faz algo muito parecido, embora com características pessoais, com a pintura de Tàpies ou Dubuffet.
Arte Abstrata - Pintura
Árvore caída - Manuel Millares
Coleção particular, Madri - (XX)
Arte Abstrata - Pintura
Homúnculo (II) - Manuel Millares
Banco Urquijo, Madri - (XX)
Arte Abstrata - Pintura
Quadro 291 - Manuel Millares
 - (XX)
Arte Abstrata - Pintura
Sarcófago para Filipe II - Manuel Millares
Museu de Arte Abstrata, Cuenca - (XX)

Mark Rothko (Markus Rothkowitz, pintor) (1903 - 1970)

Dentro do expressionismo abstrato americano, a obra de Rothko, junto com a de Newman e Gottlieb, representa a tendência das Color-Field Paintings.
Seus quadros se definem pela importância da cor em relação ao espaço.
As harmonias cromáticas que inundam suas telas não tiveram precedentes na pintura moderna.
Rothko era russo de origem judia.
Sua família havia emigrado para os Estados Unidos quando o pintor tinha apenas 10 anos, podendo-se dizer que sua formação se deu em seu país de adoção.
Contudo, ele próprio se considerava autodidata.
Suas primeiras telas foram pintadas aos 20 anos e eram de natureza figurativa.
Com o passar dos anos Rothko evoluiu para uma abstração lírica de cores transparentes e diáfanas.
Seus quadros parecem campos cromáticos de brumas, nos quais o espectados pode penetrar só contemplando-os.
Em suas últimas obras o pintor havia renunciado à cor e tentava descobrir os matizes mais imperceptíveis entre o preto e o cinza, tarefa interrompida pelo seu suicídio aos 67 anos.
Suas obras mais importantes estão no Museu de Arte Moderna de Nova York.
Arte Abstrata - Pintura
Arroxeado, verde e vermelho - Mark Rothko
Coleção particular - (XX)
Arte Abstrata - Pintura
Magenta, preto e verde sobre laranja - Mark Rothko
Museu de Arte Moderna, Nova York - (XX)
Arte Abstrata - Pintura
Número 10 - Mark Rothko
Museu de Arte Moderna, Nova York - (XX)
Arte Abstrata - Pintura
Pintura (I) - Mark Rothko
Instituto de Arte, Chicago - (XX)
Arte Abstrata - Pintura
Quatro faixas escuras sobre vermelho - Mark Rothko
Museu Whitney de Arte Americana - (XX)
Arte Abstrata - Pintura
Sacrifício - Mark Rothko
Coleção Peggy Guggenheim - (XX)
Arte Abstrata - Pintura
Vermelho, marrom e preto - Mark Rothko
Museu de Arte Moderna, Nova York - (XX)

Mikhail Larionov (Pintor) (1881 - 1964)

Larionov foi o primeiro dos pintores de vanguarda russos.
Criador do rayonismo, juntamente com a pintora Goncharova, suas obras plasmaram a fusão das formas cubistas com as futuristas e as órficas.
Embora de curta duração, o movimento plantou a semente do suprematismo de Malevitch e o construtivismo de Tatlin.
Expulso da Escola Estadual de Arte de Moscou devido ao seu acentuado espírito antiacadêmico, Larionov começou a ter aulas particulares com diferentes mestres russos.
Em 1902, fez sua primeira exposição em Moscou e pouco anos depois mudou-se para Paris, junto com a pintora Goncharova, para acompanhar as exposições dos pintores independentes.
Interessou-se pela obra de Cézanne e dos impressionistas e começou a fazer experiências com as cores.
Em 1913 publicou o manifesto rayonista e pouco depois foi convidado para o Salão de Outono, em Berlim.
Depois de expor uma série de retratos e naturezas-mortas rayonistas, foi convocado para lutar na Primeira Guerra Mundial.
Ao voltar, decidiu se estabelecer em Paris, onde trabalhou como cenógrafo para o balé de Serguei Diaghilev.
Arte Abstrata - Pintura
Rayonismo - Mikhail Fiodorovitch Larionov
Coleção particular - (XX)
Arte Abstrata - Pintura
Rayonismo vermelho - Mikhail Fiodorovitch Larionov
Coleção Madame Larionov - (XX)
Arte Abstrata - Pintura
Cena de edifício com arquitetura transformável - Oskar Schlemmer
Theatermuseum der Universität, Colônia - (XX)

Paul Klee (Pintor) (1879 - 1940)

Klee é considerado um dos artistas mais originais do movimento expressionista.
Convencido de que a realidade artística era totalmente diferente da observada na natureza, este pintor dedicou-se durante a todo sua carreira a buscar o ponto de encontro entre realidade e espírito.
A exemplo de Kandinski, Klee estudou com o mestre Von Stuck em Munique.
Depois de uma viagem pela Itália, entrou em contato com os pintores da Nova Associação de Artistas e finalmente uniu-se ao grupo de artistas do Der Blaue Reiter.
Em 1912 viajou para Paris, onde se encontrou com Delaunay, que seria de vital importância para suas obras posteriores.
Foi no orfismo desse pintor francês que Klee acreditou ter encontrado a chave de sua pintura.
Escreveu: "A cor, como a forma, pode expressar ritmo e movimento".
Mas a grande descoberta ocorreria dois anos depois, em sua primeira viagem a Túnis.
As formas cúbicas da arquitetura e os graciosos arabescos da terracota deixaram sua marca na obra do pintor.
Iniciou uma fase de grande produtividade, com quadros de caráter quase surrealista, criados, segundo o pintor, em cima de "matéria e sonhos".
Entre eles merecem ser mencionados Anatomia de Afrodite, Demônios, Flores Noturnas e Villa R.
Depois de lutar durante dois anos na Primeira Guerra, Klee juntou-se em 1924 ao grupo Die vier Blauen, mas antes apresentou suas obras em Paris, na primeira exposição dos surrealistas.
Paralelamente, começou a trabalhar como professor em Dusseldorf e mais tarde na escola Bauhaus em Weimar.
Em 1933, Klee emigrou para a Suíça.
Sua última exposição em vida aconteceu em Basiléia, em 1940.
Além de sua obra pictórica, Klee deixou vários trabalhos escritos que resumem seu pensamento artístico.
Arte Abstrata - Pintura
A Villa R - Paul Klee
Museu de Arte, Basiléia - (XX)
Arte Abstrata - Pintura
Altimetria individualizada dos estratos - Paul Klee
Museu de Arte, Berna - (XX)
Arte Abstrata - Pintura
Aventura de uma jovem - Paul Klee
Tate Gallery, Londres - (XX)
Arte Abstrata - Pintura
Campanário verde como centro - Paul Klee
Coleção Feliz Klee - (XX)
Arte Abstrata - Pintura
Cidade da igreja - Paul Klee
Coleção particular - (XX)
Arte Abstrata - Pintura
Cidade italiana - Paul Klee
Coleção Felix Klee - (XX)
Arte Abstrata - Pintura
Edifício florestal - Paul Klee
Coleção particular, Milão - (XX)
Arte Abstrata - Pintura
O grande imperador preparado para o combate - Paul Klee
Coleção particular, Suíça - (XX)
Arte Abstrata - Pintura
O peixe vermelho - Paul Klee
Museu de Arte, Hamburgo - (XX)
Arte Abstrata - Pintura
Pequeno porto - Paul Klee
Coleção particular, Basiléia - (XX)
Arte Abstrata - Pintura
Senecio - Paul Klee
Museu de Arte, Basiléia - (XX)
Arte Abstrata - Pintura
Tapete da lembrança - Paul Klee
Fundação Paul Klee, Kunstmuseum, Berna - (XX)
Arte Abstrata - Pintura
Unidos nas estrelas - Paul Klee
Coleção particular, Suíça - (XX)
Arte Abstrata - Pintura
Vapor e veleiros - Paul Klee
Galeria Beyeler - (XX)

Piet Mondrian (Pintor) (1872 - 1944)

Mondrian foi, junto com Kandinski, um dos primeiros pintores abstratos da história da arte ocidental.
Filho do diretor de uma escola calvinista, este artista teve uma educação rígida.
Aos 11 anos, já tinha decidido que seria pintor e, antes dos 20, já ostentava o título de mestre em desenho.
Em 1894, entrou para a Academia de Belas-Artes de Amsterdã e três anos depois fazia sua primeira exposição.
Sua pintura evoluiu do naturalismo para um cubismo espiritual.
Foi responsável pela exposição cubista holandesa.
Tendo se mudado para Paris, sentiu-se atraído pelo cubismo analítico, que ele desenvolveu até a abstração.
Poucos anos depois, fundou a revista De Stijl junto com o pintor Theo van Doesburg e publicou seus trabalhos Realidade Natural e Realidade Abstrata e O Neoplasticismo, que deram origem ao movimento do mesmo nome.
Sua obra, apesar de tudo, continuava sendo literalmente desconhecida.
Em Paris fez parte do grupo Cercle et Carré.
Sua fama chegaria depois de ele se instalar em Nova York, onde seu estilo foi-se aproximando cada vez mais da arte abstrata lírica.
Entre seus quadros mais representativos estão Composição em Azul (1917) e Composição (1922) .