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sábado, 30 de abril de 2016

Arte Abstrata - Arquitetura
Escritório de Edgar J. Kauffmann nas Lojas Kauffmann - Frank Lloyd Wright
Victoria and Albert Museum, Londres - (XX)
Arte Abstrata - Arquitetura
Museu Guggenheim (vista da fachada) - Frank Lloyd Wright
Nova York - (XX)
Arte Abstrata - Arquitetura
Museu Guggenheim - Frank Lloyd Wright
Nova York - (XX)
Arte Abstrata - Arquitetura
Sinagoga Beth Sholom - Frank Lloyd Wright
Pensilvânia, EUA - (XX)

Gerrit Thomas Rietveld (Arquiteto, ebanista) (1888 - 1964)


Rietveld pertenceu, junto com van Doesburg e Mondrian, entre outros, ao grupo neoplástico holandês também conhecido por "De Stijl", nome da revista publicada por esses artistas.
Paralelamente à sua atividade como ebanista, Rietveld começou seus estudos de arquitetura.
Em 1919, uniu-se ao grupo "De Stijl", nele permanecendo até 1931.
Seus trabalhos como arquiteto independente começaram em 1921, em colaboração com o colega e amigo Theo van Doesburg.
Realizou construções na Áustria, Alemanha e Itália.
Continuou a desenhar móveis e a fazer decorações de interiores.
Sua obra mais conhecida é a cadeira Rietveld, síntese completa do neoplasticismo: linhas verticais e horizontais dispostas de formas dinâmica, cores planas e puras para desmaterializar as formas.
Deve-se mencionar também a casa Schröder, construída da mesma maneira que a cadeira, ou seja, superfícies planas verticais e horizontais, que criam espaços dinâmicos com janelas amplas.
Obs.: Ebanista é aquele que trabalha com ébano que é a designação comum às árvores do gênero Diospyros, da família das ebenáceas, em particular as pertencentes à espécie Diospyros ebenum. Estas árvores produzem uma madeira nobre e na maior parte das vezes muito escura e densa.
Arte Abstrata - Arquitetura
Cadeira Vermelha-Azul - Gerrit Thomas Rietveld
Coleção particular - (XX)
Arte Abstrata - Arquitetura
Cadeiras em zigue-zague - Gerrit Thomas Rietveld
Coleção particular - (XX)
Arte Abstrata - Arquitetura
Casa Schröder-Rietveld - Gerrit Thomas Rietveld
Utrecht - (XX)
Arte Abstrata - Arquitetura
Maquete da casa Schröder - Gerrit Thomas Rietveld
Museu Real, Amsterdã - (XX)

Le Corbusier (Charles Jeanneret, arquiteto, pintor, escritor) (1887 - 1965)


O suíço Le Corbusier revolucionou a arquitetura moderna, projetando habitações funcionais, baseadas em formas cúbicas, com tetos planos, grandes janelas e despojadas de qualquer tipo de ornamento.
Sua obra influenciou a arquitetura de todo o século XX.
Seus primeiros trabalhos foram realizados em colaboração com os arquitetos Hoffmann, de Viena, e Behrens, de Berlim.
Mudou-se depois para Paris e fundou o jornal L'Esprit Nouveau, no qual propôs a dissolução do cubismo em favor do purismo, não como contrapartida mas como continuação histórica do primeiro.
Seus desenhos arquitetônicos apresentavam as habitações como máquinas onde se viver e seus móveis, de linhas clássicas, combinavam inteiramente com elas.
Também adotou esses critérios no planejamento de uma cidade utópica de 3.000.000 de pessoas.
Suas villas imóveis eram ao mesmo tempo comunitárias e autônomas, por sua distribuição em células habitacionais.
Seus desenhos de móveis e acessórios fizeram grande sucesso na França e no resto da Europa e ainda hoje são fabricados em série para um público exclusivo, amante da funcionalidade.
Entre seus edifícios mais importantes estão o "Pavilhão Suíço da Cidade Universidade (1930)", em Paris, o "Museu de Arte Moderna (1957)", em Tóquio, e a "Igreja de Peregrinação de Notre-Dame de Haut", em Ronchamp (1950).
Arte Abstrata - Arquitetura
Casa Stein - Le Corbusier (Charles Jeanneret)
Garches, França - (XX)
Arte Abstrata - Arquitetura
Chaise-longue - Le Corbusier (Charles Jeanneret)
Coleção particular - (XX)
Arte Abstrata - Arquitetura
Convento de la Tourette - Le Corbusier (Charles Jeanneret)
Eveux - (XX)
Arte Abstrata - Arquitetura
Notre-Dame-du-Haut - Le Corbusier (Charles Jeanneret)
Ronchamp, França - (XX)
Arte Abstrata - Arquitetura
Pavilhão suíço na Cidade Universitária - Le Corbusier (Charles Jeanneret)
Paris - (XX)
Arte Abstrata - Arquitetura
Unité d'Habitación - Le Corbusier (Charles Jeanneret)
Marselha - (XX)
Arte Abstrata - Arquitetura
Villa Savoya (vista do pátio interno) - Le Corbusier (Charles Jeanneret)
Poissy, França - (XX)
Arte Abstrata - Arquitetura
Ville Savoge (jardim) - Le Corbusier (Charles Jeanneret)
Poissy, França - (XX)

Ludwig Mies van der Rohe (Arquiteto) (1886 - 1969)


Mies van der Rohe foi um dos representantes máximos da arquitetura de vanguarda do início do século.
Aluno de Behrens em Berlim e diretor da Bauhaus (1930-33), ma mesma cidade, foi membro fundador do grupo de arquitetura Der Ring (O Anel) e também fez parte do Novembergruppe.
Suas primeiras obras refletiram a influência dos pintores e escultores expressionistas, bem como os neoplásticos holandeses e os construtivistas russos: projetou edifícios de plantas triangulares.
Com a chegada do nazismo, o repúdio aos membros da Bauhaus levou o arquiteto a abandonar a Europa e emigrar para os Estados Unidos.
Lá foi nomeado diretor do Instituto de Tecnologia de Illinois, em Chicago.
A obra de Mies van der Rohe mostrou ema pureza de linhas muito próxima da que está presente na obra de Le Corbusier, com o espaço livre e as transparências predominando sobre a parede.
Exemplo claro disso são o Pavilhão Alemão de Barcelona, construído para a Exposição Universal de 1929, e os apartamentos de Lake Shore Drive (1948), em Chicago.
Arte Abstrata - Arquitetura
Cadeira Barcelona - Ludwig van der Rohe
 - (XX)
Arte Abstrata - Arquitetura
Crown Hall do Instituto de Tecnologia - Ludwig van der Rohe
Chicago - (XX)
Arte Abstrata - Arquitetura
Edifício Lake Shore Drive - Ludwig van der Rohe
Chicago - (XX)
Arte Abstrata - Arquitetura
O Crown Hall - Ludwig van der Rohe
Illinois - (XX)
Arte Abstrata - Arquitetura
O edifício Seagram - Ludwig van der Rohe
Nova York - (XX)
Arte Abstrata - Arquitetura
Pavilhão alemão na Exposição Universal (reconstruído) - Ludwig van der Rohe
Barcelona - (XX)

Oscar Niemeyer Soares Filho (Arquiteto) (1907 - 2012)


Niemeyer, arquiteto brasileiro, foi inicialmente um fiel dicípulo de Le Corbusier, mas na maturidade de sua carreira se desligaria do racionalismo frio do francês para atingir um estilo limpo, abstrato e ao mesmo tempo carregado de lirismo e preocupação estética.
Começou realizando uma infinidade de obras públicas em diferentes pontos do Brasil, depois na metrópole de São Paulo (1951-54), até concretizar sua maior obra: a cidade de Brasília (1956-61), a nova capital, erguida a partir do zero no planalto situado no centro do país.
Não é de sua autoria o traçado urbanístico, que foi extremamente criticado por sua assepsia antinatural e pouco acolhedora, mas o projeto dos principais edifícios da cidade, dentro de sua estética de grande rampas, corpos cúbicos monumentais e semicírculos de concreto.
Posteriormente realizaria, entre outras obras o projeto da Universidade de Haifa, em Israel (1964), a nova sede do Partido Comunista, em Paris (1967), a Casa da Cultura do Havre e o edifício B-17 do bairro da Défense em Paris (1973-74).
Arte Abstrata - Arquitetura
Catedral e estátuas dos apóstolos - Oscar Niemeyer
Brasília - (XX)
Arte Abstrata - Arquitetura
Igreja na residência presidencial - Oscar Niemeyer
Brasília - (XX)
Arte Abstrata - Arquitetura
Palácio da Alvorada - Oscar Niemeyer
Brasília - (XX)
Arte Abstrata - Arquitetura
Palácio da Justiça - Oscar Niemeyer
Brasília - (XX)
Arte Abstrata - Arquitetura
Praça dos Três Poderes - Oscar Niemeyer
Brasília - (XX)

Oskar Schlemmer (Pintor, escultor) (1884 - 1943)


Schlemmer foi um dos representantes mais importantes da pintura da escola da Bauhaus, ao lado de Feininger e Itten.
A obra deste artista alemão reproduziu um mundo de formas geométricas não exatamente rígidas mas dinâmicas e quase mágicas, às quais ele conseguiu adaptar perfeitamente a figura humana.
O colorido de seus quadros é de um lirismo semelhante ao de Kandinski.
Seu interesse pelo teatro e balé se manifestou principalmente em seus desenhos de bico-de-pena.
Nascido em Stuttgart, fez seus estudos de arte nessa cidade e depois tomou aulas com Hoelzel.
Aproximou-se de Willi Baumeister, e juntos realizaram os murais da Exposição de Colônia de 1914.
Convocado para a front na Primeira Guerra Mundial, na volta prosseguiu com seus estudos e realizou suas primeiras esculturas de bronze, de superfícies intensamente polidas.
Foi professor da escola da Bauhaus em Weimar e na de Dessau e nos anos 30 deu aulas na Academia de Breslau.
Com a chegada do nazismo, tanto sua obra como suas aulas foram condenadas como arte degenerada.
Expôs então em Nova York, onde se estabeleceu durante um tempo.
Voltou depois à Alemanha.
Publicou vários trabalhos sobre suas teorias plásticas.
Arte Abstrata - Arquitetura
Plano geral da decoração da Bauhaus - Oskar Schlemmer
Coleção particular - (XX)

Theo van Doesburg (Arquiteto - Pintor) (1883 - 1931)


Van Doesburg pertenceu à primeira vanguarda holandesa, junto com Mondrian e Rietveld.
Interessou-se tanto pelas obras cubistas de Picasso quanto pelas abstrações de Kandinski, mas descobriu no neoplasticismo seu próprio caminho.
Nascido em Utrecht, Holanda, Van Doesburg começou a pintar em 1899, mas exerceu profissionalmente a atividade de crítico de arte e escritor.
Uma de suas primeiras obras importantes foi "Os Novos Caminhos da Arte", publicado depois da Primeira Guerra Mundial.
Em 1917, fundou com Mondrian a revista "De Stijl", nome pelo qual se tornou conhecido o grupo de artistas que a publicavam.
Fez viagens a Weimar e a Berlim, onde contatou o grupo da Bauhaus e os dadaístas.
Começou depois a desenhar projetos e construir junto com o arquiteto Rietveld e finalmente se dedicou ao urbanismo.
É às suas teorias que se deve a incorporação dos planos inclinados à arquitetura, que ele chamou de "contraposições", cujo objetivo era dar dinamismo à edificação.
Sua pintura, dentro da linha de Mondrian, manteve-se fiel às formas geométricas puras e às cores planas.
Arte Abstrata - Arquitetura
Estudo de cores para uma obra de arquitetura (detalhe) - Theo van Doesburg
Coleção particular - (XX)
Arte Abstrata - Arquitetura
Projeto arquitetônico para o quartinho das flores da villa Noailles (Hyères) - Theo van Doesburg
Coleção Van Doesburg, Paris - (XX)
Arte Abstrata - Arquitetura
Projeto para uma casa particular - Theo van Doesburg
Stedelijk Museum, Amsterdã - (XX)

Walter Gropius (Arquiteto) (1883 - 1969)


Este arquiteto alemão foi fundamental para a história da arquitetura do século XX.
Classificado na corrente de funcionalismo que se seguiria ao modernismo, Gropius desenvolveu suas primeiras teorias e trabalhos nos protótipos de fábrica que, junto com Adolf Meyer, deram forma ao Fagus de Alfeld-am-der-Leine e a fábrica-modelo da exposição de Deutscher Werkbund em Colônia, respectivamente.
Neles foram usados suportes inovadores, com paredes totalmente envidraçadas e de traçado aberto e funcional, que determinariam a linha para as novas construções de tipo industrial.
Depois da Primeira Guerra Mundial ele funda e dirige a escola Bauhaus, marco fundamental no desenvolvimento da arquitetura e do desenho industrial deste século, onde uma equipe de professores do nível de Paul Klee, László Moholy-Nagy, Lionel Feininger ou Mies van der Rohe davam aulas nas quais a busca de uma estética funcional e rentável não entrassem em conflito com o refinamento plástico.
Foco de intelectualidade e novas idéias, a Bauhaus ficou na mira do nazismo, até que foi fechada em meados da década de 20.
Gropius fugiu primeiro para a Inglaterra e depois para os Estados Unidos, onde realizou trabalhos em associação com grupos de jovens, preconizando o trabalho em equipe e uma arquitetura de cunho social.
Entre suas obras desse período destacam-se o prédio da Pan Am Airways (Nova York, 1958), o bairro Gropiusstadt (Berlim, 1970) e a embaixada dos Estados Unidos em Atenas.
Arte Abstrata - Arquitetura
Faguswerk - Walter Gropius
Alfred-an-der-Leine, Alemanha - (XX)
Arte Abstrata - Arquitetura
Indústria-tipo. Corpo para oficinas - Walter Gropius
Exposição Deutscher, Werkbund - (XX)
Arte Abstrata - Arquitetura
Prédio da Bauhaus - Walter Gropius
Dessaus - (XX)
Arte Abstrata - Arquitetura
Proposta para o concurso do edifício do Chicago Tribune - Walter Gropius
- (XX)







ARTE    POP







INTRODUÇÃO ARTE POP

A arte pop surgiu nas cidades de Londres
e de Nova York como expressão de um
grupo de artista que procuravam
valorizar a cultura popular. Para isso,
serviram-se tanto dos recurso da
publicidade quanto dos demais meios de
comunicação de massa. Histórias em
quadrinhos, cartazes publicitários,
elementos de consumo diário e a nova
iconografia, representada por astros do
cinema, da televisão e do rock, passaram
a integrar a temática central dessa nova
corrente, não sem uma certa ironia crítica.

(1/4)

INTRODUÇÃO ARTE POP 

As atividades desses grupos começaram
em Londres, por volta de 1961, sob a
forma de conferências, nas quais tanto
artistas quanto críticos de cinema,
escritores e sociólogos discutiam o
efeito dos novos produtos da cultura
popular originados pelos meios de
comunicação de massa, especialmente a
televisão e o cinema.
Da Inglaterra o movimento se transferiu
para os Estados Unidos, onde finalmente
se consolidaram seus princípios estéticos
como nova corrente artística.

(2/4)

INTRODUÇÃO ARTE POP 

Talvez seja preciso explicar que nos
Estados Unidos, além das ações dos
grupos londrinenses, os artistas da
camada pop tiveram como referência,
desde 1950, os chamados "happenings" e
"environments". Esses eventos eram uma
espécie de instalação em que se fazia uso
de todas as disciplinas artísticas para
criar espaços lúdicos de duração
efêmera, que, como afirmava seu
criador, John Cage, mais do que obras
de arte eram ações que se manifestavam
como parte da própria vida.

(3/4)

INTRODUÇÃO ARTE POP 

Não obstante, a arte pop americana se
manifestou com uma estética
renovadamente figurativa, e suas obras,
ao contrário daquelas instalações,
tiveram um caráter perdurável. É o caso
da obra pictórica de Andy Warhol ou
das pinturas no estilo de história em
quadrinhos de Lichtenstein, sem
esquecer certas instalações de Beuys que
hoje estão presentes nos museus mais
importantes de arte contemporânea e
valem tanto quanto os quadros dos
grandes mestres do século passado.

(4/4)