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sábado, 16 de abril de 2016

Arte Pop - Esculturas 

Na primeira fase da arte pop, a
escultura não era muito frequente e se
manifestou mais dentro dos parâmetros
introduzidos pelo dadaísmo: objetos
fora do contexto, organizados em
colagens insólitas. Mais tarde alguns
artistas interessaram-se em acentuar
seus efeitos, como foi o caso de
Oldenburg, com suas representações de
alimentos em gesso e seus monumentais
objetos de uso cotidiano, ou suas
controvertidas e engenhosas esculturas
moles.

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Arte Pop - Esculturas

 
Não faltaram também as instalações de
Beuys do tipo happening, em cujas
instalações quase absurdas se podia
reconhecer uma crítica aos academicismos
modernos, ou as esculturas figurativas do
tipo envitonment, de Segal, da mesma
natureza.
Outro artista pop que se dedicou a esta
disciplina foi Lichtenstein, mas suas obras
se mantiveram dentro de um contexto
abstracionista-realista, em muitos casos
mais perto das obras de seus colegas
britânicos.

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Tom Wesselmann (Artista plástico) (1931 - 2004)


Tom Wesselmann foi o responsável pela recuperação do nu figurativo na arte pop, mas de acordo com os princípios desta corrente, ou seja, num contexto do cotidiano e quase completamente despojado se seu erotismo.
Depois de estudar arte em Nova York, Wesselman começou a desenhar histórias em quadrinhos, como Lichtenstein e Warhol.
Interessado nas ensamblagens e nos environments, iniciou uma série de quadros em que usou os mais diferentes materiais.
O tema do nu despertou nele um vivo interesse.
Seus nus femininos ocorrem em situações tão corriqueiras que se pode dizer que eles representam um erotismo banalizado: a figura plana em acrílico branco de uma mulher se secando após o banho, cercada de toalhas coloridas e uma foto de um rolo de papel higiênico.
A natureza ambivalente de seu trabalho leva a pensar em surrealismo figurativo e torna inevitável uma segunda leitura dessas obras, que Wesselmann denominou "Os Grandes Nus Americanos", tentando deixar claro que o erotismo também havia se convertido em objeto de troca comercial.

Arte Pop - Esculturas
Colagem na banheira I - Tom Wesselman
Museu de Arte Moderna, Frankfurt - (XX)

Arte Pop - Esculturas
Grande nu americano n.º 54 - Tom Wesselman
Museu Moderner Kunst, Viena - (XX)

Arte Pop - Esculturas
Grande nu americano n.º 98 - Tom Wesselman
Museu Lugwig, Colônia - (XX)

Roy Lichtenstein (Pintor, escultor) (1923 - 1997)


Lichtenstein, ao lado de Warhol e Wesselmann, é considerado um dos artistas mais representativos da pop art americana.
As obras mais conhecidas deste pintor e escultor são seus quadros de histórias em quadrinhos de cores brilhantes e tamanho grande.
O interesse de Lichtenstein pelas histórias em quadrinhos data da época em que estudava na Universidade de Ohio.
Seus primeiros quadros tinham como protagonistas os personagens de Walt Disney.
Também fez suas incursões pelo expressionismo abstrato, mas sem grandes resultados.
Graças à sua amizade com Allan Kaprow, professor da Universidade de Nova Jersey, começou a se interessar ainda mais pela cultura popular e seus produtos, no caso, as histórias em quadrinhos.
A técnica de Lichtenstein consistia em projetar numa tela slides de tiras de histórias em quadrinhos e depois reforçar seus contornos.
O último passo era preencher as figuras com cores acrílicas, recurso que lhes conferia um acabamento brilhante e limpo.
As pinceladas, totalmente imperceptíveis, serviam para obter cores completamente planas.
Sua obra pode ser considerada, pela economia expressiva, um antecedente muito importante do minimalismo.
Se nos remetermos às suas representações tridimensionais de natureza abstrata, mas de um colorido idêntico ao de seus quadros, observaremos até que ponto Lichtenstein é capaz da síntese mais completa, envolvendo toda a obra.

Arte Pop - Esculturas
Explosão n.º1 - Roy Lichtenstein
Museu Ludwig, Colônia - (XX)

Arte Pop - Esculturas
Tigela com carpas II - Roy Lichtenstein
Edição: três cópias - (XX)

Robert Rauschenberg (Artista plástico) (1925 - 2008)


Este artista precursor da arte pop americana, iniciou-se dentro da corrente do expressionismo abstrato de De Kooning, de quem era seguidor e admirador.
Desanimado com a impossibilidade de oferecer inovações ao gestualismo e à Action Painting, fez uma viagem à Itália, mais precisamente a Florença, que foi essencial para toda a sua obra.
Ao regressar, motivado pelas obras de Da Vinci, começou a trabalhar arduamente.
Combinou todas as técnicas possíveis.
Suas obras passaram a ser colagens tridimensionais nas quais os objetos do dia-a-dia, móveis, roupas, embalagens, peças de motor etc. intervinham como material de suporte aliados às técnicas tradicionais, algo que artistas dadaístas, como Schwitters por exemplo, já tinham experimentado e mais tarde seria desenvolvido pelos artistas pop, principalmente os britânicos.
Uma das mais importantes foi sem dúvida "Plano Coca Cola" (1958), que por antonomásia se tornou símbolo da pop art.
Essa escultura encontra-se hoje em Milão.

Arte Pop - Esculturas
Diplomático - Robert Rauschenberg
Museum Moderner Kunst, Viena - (XX)

Arte Pop - Esculturas
Mercado negro - Robert Rauschenberg
Museu Ludwig, Colônia - (XX)

Arte Pop - Esculturas
Monogram - Robert Rauschenberg
Museu Moderno, Estocolmo - (XX)

Arte Pop - Esculturas
O projeto da Coca-cola - Robert Rauschenberg
Museu de Arte Contemporânea de Nova York - (XX)

Richard Hamilton (Artista Plástico) (1925 - 2011)


Hamilton fundou em 1952, na cidade de Londres, o Independent Group, com o objetivo de estudar a cultura popular e os produtos dos meios de comunicação de massa.
Foi dessa forma que se assentaram as bases para a pop art.
Sua colagem "O que Faz que Nossos Lares Sejam Hoje Tão Diferentes, Tão Encantadores?" foi o incunábulo da cultura pop britânica com que Hamilton satirizava o estilo de vida americano e criava com precisão o termo "pop" não só como abreviação de popular como também para descrever esse tipo de expressão artística.

Arte Pop - Esculturas
O crítico ri - Richard Hamilton
Instituto Valenciano de Arte Moderna - (XX)

Peter Blake (Pintor) (1932)


Blake pertence ao grupo dos primeiros pintores pop da Inglaterra.
Estudou, como muitos de seus contemporâneos, no Royal College of Art.
Nascido em Kent, frequentou a escola técnica dessa cidade e no ano de 1959 mudou-se para Londres.
Desde o começo interessou-se pela arte popular e fez importantes pesquisas em nível europeu.
Seguindo um pouco a tônica de Hamilton, inclinou-se pelas colagens em suportes bidimensionais, nos quais, diferentemente de seu inspirador, preponderava a pintura sobre os elementos externos.
Mais que uma crítica à sociedade de consumo, Blake achava que suas obras eram o meio ideal para reivindicar certos elementos culturais básicos das tradições inglesas em todos os níveis: esportivo, cultural ou doméstico.
Uma das séries de quadros mais famosas de sua autoria focalizava o esporte da luta livre.
Também costuma fazer alusão à família real ou a diferentes mitos da cultura inglesa, mas não no sentido crítico dos outros artistas pop.
Blake chegou a ser professor do Royal College of Art, onde estudou.
Sua primeira retrospectiva data de 1969 e a essa seguiram-se outras na Holanda, Alemanha e Bélgica. Uma das mais importantes foi sem dúvida a da Tate Gallery de Londres, em 1981.

Arte Pop - Esculturas
Loja de brinquedos - Peter Blake
Tate Gallery, Londres - (XX)

Arte Pop - Esculturas
Parede do amor - Peter Blake
Centro de Arte Moderna, Lisboa - (XX)

Jasper Johns (Artista plástico) (1930)


Junto com Cage e Reuschenberg, Johns é um dos principais precursores da arte pop na América.
Sua obra se insere na tendência neodadá, influenciada pelos ready-mades de Duchamp, que ele tanto admirava.
Em 1954, Johns decidiu destruir toda a sua obra, com exceção de uma colagem, para começar do zero.
Seus primeiros quadros desta nova etapa tiveram como tema favorito a simbologia da pátria americana, principalmente a bandeira.
A utilização de cores brilhantes aproximou-o mais das obras expressionistas.
Demonstrou também grande preocupação com a depuração de sua linguagem, que se traduziu numa paulatina abstração pictórica.
Depois de conhecer Duchamp, seu estilo mudou radicalmente.
Começou a fazer obras tridimensionais, de certo modo sob a filosofia da descontextualização dos ready-mades, com a diferença de que estes não eram objetos achados: as famosas latas de cervejas foram copiadas com perfeição pelo artista, em bronze.
Durante os anos 60 continuou a produzir quadros usando a técnica denominada encáustica (Procedimento pictórico baseado na aplicação de ferros incandescentes em ceras pigmentadas, que dessa forma se derretem no próprio suporte da obra).

Arte Pop - Esculturas
Alvo com peças de gesso - Jasper Johns
Galeria Leo Castelli, Nova York - (XX)

Arte Pop - Esculturas
Três bandeiras - Jasper Johns
Museu Whitney de Arte Americana, Nova York - (XX)

George Segal (Escultor) (1924)


A escultura de Segal teve um significado tão grande dentro do pop americano quanto a de Oldenburg.
Suas obras de gesso, de cores brilhantes, foram exibidas nos museus mais importantes de arte contemporânea.
Segal estudou arte, filosofia e história, ao mesmo tempo que ajudava o pai na granja que este possuía em Nova Jersey.
Entre os anos de 1947 e 48 frequentou o Instituto Pratt de Desenho e um ano depois ingressou na faculdade de Nova York, onde teve colega Larry Rivers.
Com o que conseguiu economizar com seu trabalho pôde comprar uma granja, que transformou mais tarde em ateliê e na qual Allan Kaprow realizou vários de seus happenings para os estudantes dos centros onde dava aulas.
Em 1956 Segal conseguiu fazer uma primeira exposição individual na galeria Hansa e um ano depois participava da mostra do Jewish Museum.
No começo dos anos 60 descobriu a escaiola, que passou a usar como material em suas esculturas.
Nos anos seguintes, continuou realizando suas esculturas e dando aulas em várias universidades.
Participou da Bienal de São Paulo, no Brasil e da Documenta 4, de Kassel, na Alemanha.
Muitas retrospectivas de sua obra foram organizadas nas capitais europeias.
Entre seus trabalhos mais importantes estão a obra inspirada no tema O Sacrifício de Isaac, encomendada pela Fundação Tel Aviv para Literatura e Arte, e o monumento a Roosevelt, em Washington.

Arte Pop - Esculturas
A festa à fantasia - George Segal
Galeria Sidney Janis, Nova York - (XX)

Arte Pop - Esculturas
Homem caminhando - George Segal
Galeria Sidney Janis, Nova York - (XX)

Arte Pop - Esculturas
O cinema - George Segal
Museu Nacional de Arte Moderna, Paris - (XX)

Arte Pop - Esculturas
O vidro do restaurante - George Segal
Museu Wallraf-Richartz, Colônia - (XX)

Arte Pop - Esculturas
Passar, não passar - George Segal
Museu Whitney de Arte Americana, Nova York - (XX)

Eduardo Paolozzi (Escultor, pintor) (1924 - 2005)


A obra escultórica deste artista escocês foi a mais importante do pop britânico.
Paolozzi estudou numa faculdade de arte de Edimburgo e depois numa conhecida instituição de Londres, a Slade School of Arts.
Também realizou uma viagem a Paris, onde entrou em contato com cubistas e surrealistas.
O suporte com que ele trabalhava com mais frequência era o alumínio, com uma paleta de cores mais para o brilhante.
O estilo de suas obras se assemelhava um pouco ao dos fauvistas.
Sua obra, junto com a de Anthony Caro, foi de uma importância decisiva para as correntes atuais.
O fato de ter tomado parte no Independent Group e de ter continuado a evoluir do pop para tendências mais atuais fazem dele um artista inspirado e surpreendente, de difícil classificação em qualquer movimento.

Arte Pop - Esculturas
A cidade do círculo e do quadrado - Eduardo Paolozzi
Tate Gallery, Londres - (XX)

Arte Pop - Esculturas
O último dos ídolos - Eduardo Paolozzi
Museu Wallraf-Richarts, Colônia - (XX)

Arte Pop - Esculturas
Wittgenstein para Cassino - Eduardo Paolozzi
Studio Marconi, Milão - (XX)

Claes Oldenburg (Escultor) (1929)


Oldenburg é o escultor mais importante da corrente pop americana.
Nascido em Estocolmo, este artista chegou à América com o pai, um diplomata designado para a cidade de Chicago.
Depois de frequentar a universidade de Yale, Oldenburg fez uma série de ilustrações para diferentes publicações de natureza dadaísta e também surrealista.
De fato, desde o começo, o artista havia demonstrado interesse pelas teorias freudianas e utilizava muito a livre associação de idéias para encontrar os temas de suas obras.
Mudando-se para Nova York, entrou em contato com os expressionistas abstratos, cujas obras lhe interessaram particularmente, mas cujos conceitos não aplicou às suas próprias.
A amizade com Allen Kaprow e o teatro o levaram a realizar suas primeiras colagens, happenings e esculturas, nas quais tirava os objetos de seu contexto.
No environment (Instalação realizada a partir da combinação de esculturas, pinturas, luzes, sons etc., como no teatro lúdico, de duração efêmera. Ocorreu na década de 50 nos EUA. Mediante a destruição das fronteiras entre os diferentes gêneros artísticos, criava-se um mundo de ação permanente que tentava estabelecer uma relação direta com o público)  The Street (1960) mesclou técnicas pictóricas, arquitetônicas e escultóricas e restringiu sua paleta de cores ao preto e branco.
A essa obra seguiram-se esculturas moles, cujos motivos eram objetos do ambiente cotidiano, um tema que retomou com suas obras mais características, as esculturas monumentais.
As cidades viram com assombro como este escultor transformava em obras de arte objetos tão corriqueiros como pregadores de roupa, pontas de cigarro ou palitos de fósforos apenas superdimensionando-os - exatamente aquilo que caracterizaria toda a arte pop.

Arte Pop - Esculturas
A cozinha com carnes - Claes Oldenburg
Neue Galerie, Aachen - (XX)

Arte Pop - Esculturas
Cone de sorvete - Claes Oldenburg
Coleção perticular - (XX)

Arte Pop - Esculturas
Máquina de escrever fantasma - Claes Oldenburg
Galeria Sidney Janis, Nova York - (XX)

Arte Pop - Esculturas
Picareta - Claes Oldenburg
Documenta 7, Kassel - (XX)

Arte Pop - Esculturas
Pontas de cigarro gigantes - Claes Oldenburg
Museu Whitney de Arte Americana, Nova York - (XX)

Arte Pop - Esculturas
Ratão geométrico, escala A - Claes Oldenburg
Coleção particular - (XX)

Arte Pop - Esculturas
Simbolo da Pepsi-Cola - Claes Oldenburg
Museu de Arte Contemporânea de Los Angeles - (XX)

Arte Pop - Esculturas
Telefone público mole - Claes Oldenburg
Museu Guggenheim, Nova York - (XX)

Arte Pop - Esculturas
Vaso sanitário mole - Claes Oldenburg
Museu Whitney de Arte Americana, Nova York - (XX)

Arte Pop - Esculturas
Vitrine de confeitaria I - Claes Oldenburg
Museu de Arte Moderna, Nova York - (XX)

Allen Jones (Pintor) (1937)


Jones é um dos mais importantes representantes do Pop britânico, embora de fato pertença à última das gerações desse movimento.
Sua obra está impregnada de um alto grau de erotismo.
Estudou no Royal College of Arts, de onde foi expulso no mesmo ano em que nele ingressou. Mudou-se para os Estados Unidos, e lá entrou em contato com os expressionistas abstratos, ainda que se sentisse cada vez mais atraído pelo surrealismo.
Apesar de seus primeiros quadros respeitarem um certo naturalismo, não evita a temática simbólica, pintando quadros de partes do corpo humano.
Regressando dos Estados Unidos, manifestou uma certa aproximação da temática de Wesselman, mas com uma carga sexual muito mais explícita, algo que é demonstrado claramente em seus nus femininos.
As cores utilizadas eram de uma pureza e um brilho semelhantes aos de Lichtenstein.

Arte Pop - Esculturas
Cadeira - Allen Jones
Neue Galerie, Aachen - (XX)

Arte Pop - Esculturas
Mesa - Allen Jones
Neue Galerie, Aachen - (XX)

Arte Pop - Esculturas
Mesa, cadeira e cabide - Allen Jones
Neue Galerie, Aachen - (XX)

Arte Pop - Esculturas
Caixa de Del Monte - Andy Warhol
Coleção particular, Bruxelas (XX)

Arte Pop - Esculturas
Caixa de Ketchup Heinz - Andy Warhol
Coleção particular, Bruxelas - (XX)

Arte Pop - Esculturas
Cartazes de Brilho, Del Monte e Heinz - Andy Warhol
Coleção particular, Bruxelas - (XX)

Arte Pop - Fotografia e Cinema

As origens do cinema pop podem ser 
encontrada no cinema pop
independente, que surgiu na década de 
50 como resposta à estética e aos
métodos de filmagem hollywoodianos.
Estas vanguardas no campo do cinema
romperam com o sistema estabelecido
de criação, produção e publicidade de 
Hollywood, tentando revalorizar os 
artistas num mercado em que produtores
tinham primazia sobre os diretores,
mesmo quando só entendiam de 
finanças.

(1/3)

Arte Pop - Fotografia e Cinema 

Underground é a palavra chave para se
entender o cinema pop, não em sua
tradução literal de subterrâneo ou
escondido, mas como totalmente crítico
e anticonvencional, qualidades que o
definem. As características deste novo
cinema eram a ausência total de
referência à filmografia clássica, numa
tentativa de redefini-lo como uma arte
independente da televisão e do teatro.
Esse é o caso dos filmes de câmera fixa
de Andy Warhol, de mais de oito horas
de duração e sem fio narrativo.

(2/3)

Arte Pop - Fotografia e Cinema 

Agrupados e patrocinados pela
Filmmakers Association, cineastas como
os irmãos Mekas, Ron Rice ou Kean
Jacobs conseguiram filmar
independentemente das leis de
distribuição e censura.
Quanto à fotografia, ala foi muito
utilizada pelos artistas pop porque era o ´
único método que permitia a reprodução
de eventos artísticos como happenings e
environments. A exposição das fotos era
considerada um evento artístico.

(3/3)

Andy Warhol (Andrew Warhola, pintor) (1928 - 1987)

Warhol foi o artista mais emblemático da art pop americana.
Nascido no seio de uma família humilde de imigrantes tchecos, frequentou o Carnegie Institute of Technogy, em Pittsburg, onde se formou em desenho artístico.
Mudou-se depois para Nova York, onde trabalhou como ilustrador de revistas do porte da Vogue e Harper's Bazaar.
Suas primeiras pinturas dos anos 60 refletiam o estudo da estética das histórias em quadrinhos e tinham como protagonistas muitos dos personagens mais populares, como Dick Tracy ou Super-homem.
Diferentemente de Lichtenstein, nos quadros de historias em quadrinhos de Warhol não havia textos ou, quanto havia, estavam deliberadamente borrados.
A essas obras seguem-se as séries de quadros de latas de sopas Campbell e demais bens de consumo cotidiano.
Suas célebres serigrafias coloridas de personagens famosos (Marilyn, Liz Taylor, Marlon Brando, por exemplo) começaram a surgir em 1962, quando Warhol abriu sua Factory, escritório no qual trabalhava com um grande número de colaboradores.
Logo conseguiu se tornar famoso, algo que sempre o havia obcecado, transformando-se no convidado natural dos eventos mais importantes do jet-set.
Houve outros temas pelos quais também se interessou.
Sua obra não foi eminentemente superficial ou esnobe, o que se comprova pelos seus quadros Disasters, ou As Cadeiras Elétricas e os retratos de judeus famosos.
Também foi muito importantes seu trabalho como diretor de cinema, com obras filmadas totalmente e fora dos padrões da filmografia tradicional (ausência de roteiro, câmera imóvel).
Sua última fase criativa foi representada por pictóricas de natureza abstrata.
Warhol também apoiou muitos artistas jovens e chegou a ter uma importante coleção de arte contemporânea e diversos objetos.