Futurismo - Pintura
Retrato do mestre Busoni - Umberto Boccioni
Galeria de Arte Moderna, Roma - (XX)
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sábado, 25 de junho de 2016
INTRODUÇÃO DADAÍSMO
O dadaísmo surgiu no ano de 1916,
por iniciativa de um grupo de artistas
que, descrentes de uma sociedade que
consideravam responsável pelos
estragos da Primeira Guerra Mundial,
decidiram romper deliberadamente
com todos os valores e princípios
estabelecidos por ela anteriormente,
inclusive os artísticos. A própria
palavra dadá não tem outro
significado senão a própria falta de
significado, sendo um exemplo da
essência desse movimento iconoclasta.
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INTRODUÇÃO DADAÍSMO
O principal foco de difusão desta
nova corrente artística foi o Café
Voltaire, fundado na cidade de
Zurique pelo poeta Hugo Ball e ao
qual se uniram os artistas Hans Arp e
Marcel Janco e o poeta romeno
Tristan Tzara. Suas atuações
provocativas e a publicação de
inúmeros manifestos fizeram que o
dadaísmo logo ficasse conhecido em
toda a Europa, obtendo a adesão de
artistas como Marcel Duchamp, ou
Francis Picabia.
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INTRODUÇÃO DADAÍSMO
Não se deve estranhar o fato de
artistas plásticos e poetas trabalharem
juntos - o dadaísmo propunha a
atuação interdisciplinar como única
maneira possível de renovar a
linguagem criativa. Dessa forma,
todos podiam ter vivência de vários
campos ao mesmo tempo, trocando
técnicas ou combinando-as. Nihilistas,
irracionais e, às vezes, subversivos, os
dadaístas não romperam somente com
as formas da arte, mas também com o
conceito da própria arte.
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INTRODUÇÃO DADAÍSMO
Não são questionados apenas os
princípios estéticos, como fizeram
expressionistas ou cubistas, mas o
próprio núcleo da questão artística.
Negando toda possibilidade de
autoridade crítica ou acadêmica,
consideram válida qualquer expressão
humana, inclusive a involuntária,
elevando-a à categoria de obra de arte.
Efêmera, mas eficaz, a arte dadaísta
preparou o terreno para movimentos
vanguardistas tão importantes como o
surrealismo e a arte pop, entre outros.
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DADAÍSMO - PINTURA
A pintura dadaísta foi um dos grandes
mistérios da história da arte do século
XX. Os pintores desse movimento,
guiados por uma anarquia instintiva e
um forte nihilismo, não hesitaram em
anular as formas, técnicas e temas da
pintura, tal como tinham sido
entendidos até aquele momento. Um
exemplo disso eram os quadros dos
antimecanismos ou máquinas de nada,
nos quais o tema central era
totalmente inédito para aqueles
tempos.
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