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quinta-feira, 30 de junho de 2016

Cubismo - Pintura
Retrato de menina - Pablo Ruiz Picasso
Museu Nacional de Arte Moderna, Paris - (XX)
Cubismo - Pintura
Torso de mulher de meio perfil esquerdo - Pablo Ruiz Picasso
Coleção Berggruen, Paris - (XX)
Cubismo - Pintura
Três músicos - Pablo Ruiz Picasso
Museu de Arte Moderna, Nova York - (XX)
Cubismo - Pintura
Uma das senhoritas - Pablo Ruiz Picasso
Galeria Beyeler, Basiléia - (XX)
Cubismo - Pintura
Violino, copo e cachimbo numa mesa - Pablo Ruiz Picasso
Galeria Nacional, Praga - (XX)
Cubismo - Pintura
Viva a França - Pablo Ruiz Picasso
Coleção particular, Chicago - (XX)

Robert Delaunay (Pintor) (1885 - 1941)

Delaunay foi um dos primeiros cubistas, ao lado de Picasso e Braque.
Em suas obras predominam as figuras facetadas e as construções prismáticas que tanta influência exerceriam sobre os expressionistas alemães e os futuristas italianos.
Depois de estudar na Escola de Cenografia de Bellevile, Delaunay percorreu o interior da França, fazendo contato com diferentes grupos de artistas, até que finalmente chegou a Paris, onde se encontrou com os pintores cubistas Picasso e Braque, cujas obras despertaram de modo particular seu interesse.
Durante 1910 fez uma série de quadros com temas arquitetônicos, sendo A Torre Eiffel um dos mais conhecidos.
Um ano depois, a convite de Kandinski, apresentou esses quadros na exposição do grupo Der Blaue Reiter e assim ficou conhecendo os pintores Macke e Marc.
Suas famosas Janelas, quadros totalmente abstratos.
Em Paris começou pintando uma série de vistas da cidade, a partir dos telhados do Louvre e, em colaboração com Léger, fez a decoração do pavilhão principal da Exposição de Arte Decorativa.
Na década de 30 dedicou-se sobretudo à escultura, mais especificamente relevos, embora fosse sempre solicitado para decorar salas de exposições.
A mais importante foi a Exposição Universal de 1935.
A obra de Delaunay propôs composições de cores puras mas transparentes, de um dinamismo próximo ao das obras futuristas.
Cubismo - Pintura
A equipe de Cardiff - Robert Delaunay
Museu Van Abbe, Eindhoven - (XX)
Cubismo - Pintura
A torre Eiffel - Robert Delaunay
Instituto de Arte, Chicago - (XX)
Cubismo - Pintura
Esboço para a cidade de Paris - Robert Delaunay
Coleção particular - (XX)

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Cubismo - Pintura
Homenagem a Blériot - Robert Delaunay
Kunstmuseum, Basiléia - (XX)
Cubismo - Pintura
Mulher com sombrinha ou Parisiense - Robert Delaunay
Coleção Thyssen-Bornemisza, Lugano - (XX)
CUBISMO - ESCULTURA

No terreno da escultura, o cubismo 
destaca-se dos movimentos 
artísticos anteriores porque, 
diferentemente deles, suas obras são 
pensadas e construídas como nas 
colagens, com todo tipo de
materiais: madeira, metais, papelão, 
cordas e outros, todos reunidos com 
o único fim de se obter uma 
escultura praticamente experimental 
e não concebida para a posteridade 
em mármores eternos e metais 
sólidos.

(1/3)

CUBISMO - ESCULTURA

Como acontece na pintura,
predominam as formas geométricas 
planas, e o pouco volume é conseguido 
com sua superposição. Não há 
preocupação quanto ao ponto de vista 
do observador, nem quanto à criação 
de cavidades ou espaços, nem sequer 
quanto à direção da luz. Às vezes há 
uma aproximação dos princípios 
futuristas, na tentativa de plasmar não
apenas as diferentes faces espaciais de 
um objeto, coisa natural na escultura, 
mas também as temporais.

(2/3)

CUBISMO - ESCULTURA

Um valor adicional da escultura 
cubista é a fascinação de seus 
representantes pela arte étnica, 
principalmente a africana, pela qual 
se deixam influenciar e da qual 
extraem aquilo que lhe agrada. Por 
isso, não é de admirar o fato de 
muitas de suas obras terem algo 
desse caráter rústico e sutil da arte
africana, embora, sempre dentro dos 
princípios do cubismo: formas 
geométricas planas e volumes 
reduzidos à sua expressão mínima

(3/3)

Alexander Archipenko (Escultor) (1887 - 1964)

Junto com Duchamp-Villon e Lauren, Archipenko foi um dos escultores cubistas mais importantes.
Oriundo de Kiev, adotou a cidadania americana depois de se estabelecer nos Estados Unidos, onde a partir de 1935 deu aulas nas universidades de Chicago e Washington, entre outras.
Sua obra beira a abstração e se caracteriza pela oposição de valores com vazio e cheio, côncavo e convexo, curva e reta.
É o criador das escultopinturas, que na realidade são esculturas móveis feitas de diferentes materiais e pintadas com cores brilhantes.
Entre suas obras mais importantes estão Medrano I e Figura em Pé.


terça-feira, 28 de junho de 2016

Cubismo - Escultura
Mulher com traje longo - Alexander Archipenko
Museu Nacional de Arte Moderna, Paris - (XX)
Cubismo - Escultura
Silhueta - Alexander Archipenko
Museu de Hesse, Darmstadt - (XX)
Cubismo - Escultura
Torso no espaço - Alexander Archipenko
Museu Whitney de Arte Americana - (XX)

Henri Laurens (Escultor) (1885 - 1954)

A formação de Laurens foi totalmente autodidata.
Sua dedicação à arte era absoluta, e seu trabalho se baseava na experimentação constante.
Admirava principalmente a obra de seus colegas cubistas.
Como eles, revelou em suas obras uma grande preocupação com a pureza das formas e os volumes e trabalhou muito especialmente com a superposição de planos.
Suas esculturas O Fumador (1919) e Mulher com Mantilha aproximam-no da estética purista de Martisse.
Laurens também atribuiu uma importância muito grande ao ritmo e à cor, mas lamentavelmente não pôde realizar seus grandes projetos.
O reconhecimento do público chegou por intermédio do Grande Prêmio da Bienal de São Paulo, que conquistou em 1953, um ano antes de sua morte.
Cubismo - Escultura
O arcanjo - Henri Laurens
Galeria Claude Bernard, Paris - (XX)
Cubismo - Escultura
O fumador - Henri Laurens
- (XX)
Cubismo - Escultura
A guitarra - Pablo Ruiz Picasso
Museu de Arte Moderna, Nova York - (XX)
Cubismo - Escultura
Copo de absinto - Pablo Ruiz Picasso
Museu de Arte Moderna, Filadélfia - (XX)
Cubismo - Escultura
Fernande - Pablo Ruiz Picasso
Museu Moderno, Estocolmo - (XX)

Raymond Duchamp-Villon (Escultor) (1876 - 1918)

Raymond era irmão de Jacques e de Marcel Duchamp.
Sua obra apresenta características muito pessoais, já que ele não teve formação acadêmica.
A partir de 1912 travou conhecimento com os cubistas, e sua escultura mudou radicalmente.
Começou a trabalhar as formas puras, mas acentuando a expressividade, o que resultou numa escultura muito viva.
Entre suas manifestações plásticas mais importantes estão O Grande Cavalo, considerada sua obra-prima, e a Cabeça de Baudelaire.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Cubismo - Escultura
Cabeça de cavalo - Raymond Duchamp-Villon
Galeria Louis Carré, Paris - (XX)
Cubismo - Escultura
Mulher sentada - Raymond Duchamp-Villon
Museu Nacional de Arte Moderna, Paris - (XX)
Cubismo - Escultura
O cavalo - Raymond Duchamp-Villon
Museu Nacional de Arte Moderna, Paris - (XX)
INTRODUÇÃO FUTURISMO

O futurismo foi um movimento 
artístico que ocorreu na Itália de 1909 
a 1916. De grande repercussão social, 
seus princípios foram o ponto de 
partida para a modernização da 
cultura italiana. Em 20 de fevereiro de 
1909, o jornal parisiense Le Figaro 
publicou o primeiro manifesto 
futurista, assinado pelo poeta italiano 
Filippo Tomaso Marinetti. Suas bases 
eram totalmente revolucionárias, e ele 
foi o primeiro grito exigindo uma arte 
contemporânea.

(1/4)

INTRODUÇÃO FUTURISMO

O poeta propunha a destruição de um 
mundo representado pelo governo, 
academias de arte e Vaticano, para 
fazer a sociedade italiana despertar 
para a nascente modernidade. Seu 
programa político abordava o 
divórcio, a distribuição de riquezas e a 
igualdade entre homem e mulher. 
Além disso, defendia a guerra como o 
único meio de mudar um mundo 
antiquado e decadente e militarismo, 
como revalorização do sentido de 
pátria.

(2/4)

INTRODUÇÃO FUTURISMO

Para conseguir pôr essas ideias em 
prática, não foi difícil para Marinetti 
contar com o apoio incondicional dos 
pintores mais jovens da Itália, do início 
do século: Balla, Boccioni, Carrà, 
Russolo e Severini. Eles também, 
cheios de entusiasmo revolucionário, 
redigiram seus próprios manifestos, 
nos quais assentavam as bases do que 
viria a ser a arte futurista: a máquina 
como única expressão do dinamismo e 
a velocidade como o novo sinal dos 
tempos.

(3/4)

INTRODUÇÃO FUTURISMO

Também se unia a esta nova corrente o 
arquiteto Sant'Elia, que teorizava sobre 
uma arquitetura caduca e transitória, 
que não sobrevivesse ao homem. O 
verdadeiro desafio para os futuristas 
foi encontrar um estilo que não tivesse 
nada em comum com as formas de arte 
tradicionais. Surgiram assim seus 
quadros de planos fragmentados e 
cores expandidas, nos quais as formas 
se repetiam, amontoando-se umas 
sobre as outras, para transmitir uma 
sensação de movimento contínuo.

(4/4)

FUTURISMO - PINTURA

Em linhas gerais, os futuristas 
tentaram plasmar em suas pinturas a 
ideia de dinamismo, entendido como 
a deformação e desmaterialização 
por que passam os objetos e o 
espaço quando ocorre a ação.
Pode parecer algo muito simples, 
mas não é. De fato, os futuristas, que 
tão bem souberam expressar suas 
teorias nos manifestos, tiveram muito 
trabalho para as materializar sem cair 
nas antigas representações artísticas 
que tanto abominavam. 

(1/4)

FUTURISMO - PINTURA

Uma de suas propostas foi a divisão 
da cor. É mais do que sabido que, 
qualquer objeto em movimento, um 
automóvel por exemplo, é visto pelo 
observador como uma sucessão de 
linhas coloridas fugazes. Esta teoria 
pode parecer familiar quando se 
pensa nos esforços que os 
impressionistas fizeram para captar a 
luz ou as cores num momento 
determinado. Mas é exatamente aí 
que está a diferença na proposição 
dos futuristas ...

(2/4)

FUTURISMO - PINTURA

... é que os futuristas aspiram à 
captação de um instante preciso na 
tela, sem a soma de momentos que, 
em conjunto, constroem a ação.
Além disso, como um objeto em 
movimento também perde sua forma 
original, é necessário fragmentar 
volumes e linhas. Não bastasse isso, 
os futuristas ousaram ainda mais.
Repetiram essas fragmentações até 
saturar o plano, com o que 
conseguiram alcançar um de seus 
maiores objetivos: a simultaneidade.

(3/4)