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sábado, 18 de junho de 2016

Dadaísmo - Fotografia e Cinema
Fragmento do filme Entreato (I) - René Clair
- (XX)
Dadaísmo - Fotografia e Cinema
Fragmento do filme Entreato (II) - René Clair
- (XX)
Dadaísmo - Fotografia e Cinema
Fragmento do filme Entreato (III) - René Clair
- (XX)
INTRODUÇÃO SURREALISMO

O surrealismo foi por excelência a corrente
artística moderna da representação do
irracional e do subconsciente. Suas origens
devem ser buscadas no dadaísmo e na 
pintura metafísica de Giorgio De Chirico.
Este movimento, a exemplo de seus
predecessores, pregou a transgressão dos 
valores morais e sociais, a nulidade das
academias e a dessacralização do artista,
com uma ressalva: ao nihilismo
fundamentalista do dadaísmo opôs uma
atitude esperançosa e comprometida com
seu tempo.

(1/4) 

INTRODUÇÃO SURREALISMO

A publicação do Manifesto do Surrealismo,
assinado por André Breton em outubro de 
1924, marcou historicamente o nascimento
do movimento. Nele se propunha a 
restauração dos sentimentos humanos e do 
instinto como ponto de partida para uma 
nova linguagem artística. Para isso era 
preciso que o homem tivesse uma visão
totalmente introspectiva de si mesmo e 
encontrasse esse ponto do espírito no qual
a realidade interna e externa são percebidas
totalmente isentas de contradições.

(2/4) 

INTRODUÇÃO SURREALISMO

A livre associação e a análise dos sonhos,
ambos métodos da psicanálise freudiana, 
transformaram-se nos procedimentos
básicos do surrealismo, embora aplicados 
a seu modo.
Por meio do automatismo, ou seja, 
qualquer forma de expressão em que a 
mente não exercesse nenhum tipo de 
controle, os surrealistas tentavam
plasmar, seja por meio de formas
abstratas ou figurativas simbólicas, as 
imagens da realidade mais profunda do
ser humano: o subconsciente.

(3/4) 

INTRODUÇÃO SURREALISMO

Dentro do surrealismo devem-se destacar
três períodos importantes e bem
diferenciados entre si: o período dos 
sonhos (1924), representado pelas obras de
natureza simbólica, obtidas através de
diferentes procedimentos de automatismo,
de um certo figurativismo; o período do 
compromisso político (1928), expresso na 
filiação de seus líderes ao comunismo; e 
uma terceira fase (1930), de difusão, que se
empenhou na formação de grupos
surrealistas em toda a Europa, tendo
conseguido a adesão de grupos americanos.

(4/4) 

SURREALISMO - PINTURA

Em um dos números da revista A
Revolução Surrealista, que André Breton,
editava, ele não só aceitava a teoria
freudiana do automatismo verbal (livre
associação de palavras), como também
admitia a possibilidade do automatismo 
gráfico (livre associação de imagens), dois
processos que, na opinião dele, estão
estreitamente relacionados. O poeta citava
concretamente dois artistas: Pablo Picasso
e Max Ernst. Pela Primeira vez se 
aprovava a existência de uma pintura 
surrealista.

(1/3) 

SURREALISMO - PINTURA

Segundo Breton, há dois métodos
propriamente surrealistas: o automatismo
rítmico (pelo qual se pintava seguindo o 
impulso gráfico) e o automatismo
simbólico (a fixação das imagens oníricas
ou subconscientes de maneira natural). De
acordo com isso, surgiram grupos
diferentes de pintores: Miró, Hans Arp e 
André Masson, por exemplo,
representaram o surrealismo orgânico ou
automatista, enquanto Dalí, Magritte, 
Chagall e Marx Ernst, entre outros,
desenvolveram o surrealismo simbólico.

(2/3) 

SURREALISMO - PINTURA

Os surrealistas não representaram
subjetivamente a realidade, pelo contrário,
tentaram objetivar seu mundo interno,
como demonstram suas obras.
Na América Latina, esse tipo de
representação encontrou eco
principalmente entre pintores do porte de
Frida Kahlo, Diego Rivera, Roberto Matta
e Wilfredo Lam, entre outros.
Sua pintura estava impregnada desse
aspecto telúrico e quase ingênuo que
tanto interesse despertara nos surrealistas
europeus, apesar de não lhe faltar
características expressionistas.

(3/3) 

André Masson (Pintor) (1896 - 1987)

Gravemente ferido na batalha de Chemin des Dames, Masson voltou da guerra decidido a se dedicar completamente à pintura.
Num primeiro momento, por intermédio de sua amizade com o pintor Derain, aderiu ao cubismo, mais interessado, porém, pelo simbolismo conceitual do que formal das estruturas geométricas.
Em 1924 conheceu os pintores Miró e Leiris, cuja proposta surrealista mais  afinada com sua busca artística e filosófica despertou nele um profundo interesse.
Começou com uma série de quadros de automatismo gráfico para finalmente enveredar por um estilo mais chegado ao de Paul Klee.
Sua pintura perdeu então um pouco do lirismo inicial.
No ano de 1929 Massan aproximou-se ainda mais do grupo surrealista, mas acabou abandonando-o devido a divergências com Breton.
Reconciliaram-se em 1936, para voltarem a romper definitivamente em 1943.
Durante o tempo em que durou a amizade, ambos descobriram juntos a ilha de Martinica, à qual dedicaram a obra Martinica, Encantadora de Serpentes.
Masson viajou então para os Estados Unidos, onde atraiu a atenção dos jovens pintores americanos.
Nessa época interessou-se pelos mitos indianos, que enriqueceram tematicamente sua obra.
Um de seus últimos quadros surrealistas data de 1942 (Méditation sur une feuille de Chêne).
O artista pintou o teto do teatro Odéon de Paris.
Surrealismo - Pintura
A oficina de Dédalo - André Masson
Coleção particular, Gênova - (XX)
Surrealismo - Pintura
Goethe e a metamorfose - André Masson
Galeria Schwarz, Milão - (XX)
Surrealismo - Pintura
Heráclito - André Masson
Galeria Jan Krugier, Gênova - (XX)
Surrealismo - Pintura
La couronne - André Masson
Folkwang Museum, Essen - (XX)
Surrealismo - Pintura
Méditation sur une feuille de chêne - André Masson
Museu de Arte Moderna, Nova York - (XX)
Surrealismo - Pintura
Meninos comendo peixe - André Masson
Kunstmuseum, Berna - (XX)
Surrealismo - Pintura
O homem emblemático - André Masson
Coleção particular - (XX)
Surrealismo - Pintura
O pianotauro - André Masson
- (XX)
Surrealismo - Pintura
Os vampiros - André Masson
Museu Rufino Tamayo, México - (XX)
Surrealismo - Pintura
Rapto - André Masson
Museu Nacional de Arte Moderna, Paris - (XX)

Arshile Gorki (Pintor) (1904 - 1948)

A família de Gorki mudou-se da Armênia turca para a Rússia e de lá para os Estados  Unidos, Fugindo do genocídio do ano de 1914, podendo-se afirmar que o pintor passou a vida na América.
De fato, ele é considerado tanto o representante mais importante do surrealismo americano quanto o precursor do expressionismo abstrato.
O que mais atraiu o Gorki do surrealismo foi a liberdade com que podia se expressar através do automatismo.
Suas obras foram um exemplo de inspiração criativa.
Admirador de Picasso e Cézanne, seu verdadeiro mestre foi o chileno Matta.
A luta interior, presente em toda a sua obra, levou o pintor a uma morte prematura - ele se suicidou logo depois de um incêndio em seu ateliê.
Entre suas obras mais importantes estão Casamento (1947) e Agonia (1947).
Surrealismo - Pintura
Agonia - Arshile Gorki
Museu de Arte Moderna, Nova York - (XX)

Surrealismo - Pintura
Antimedusa - Arshile Gorki
Instituto de Arte, Chicago - (XX)
Surrealismo - Pintura
As núpcias - Arshile Gorki
Museu Whitney, Nova York - (XX)
Surrealismo - Pintura
Cascata - Arshile Gorki
Tate Gallery, Londres - (XX)
Surrealismo - Pintura
Mesa-paisagem - Arshile Gorki
Museu Nacional de Arte Moderna, Paris - (XX)