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sábado, 7 de maio de 2016

Lucio Fontana (Pintor, escultor) (1899 - 1969)


Um dos representantes de maior destaque do informalismo italiano foi Lucio Fontana.
Em seu Manifesto Espacial propôs uma nova arte, interdisciplinar e sem limitações.
De nacionalidade argentina, mas de pais italianos, a biografia de Fontana deve remeter aos dois países nos quais está assente sua formação, a Itália e a Argentina, já que ele estava sempre viajando de um para o outro.
Suas esculturas dos anos 20, na Argentina, demonstravam influências muito diversas, de Picasso a Archipenko.
Novamente em Milão, inscreveu-se na Academia Brera, onde aprendeu todos os princípios acadêmicos.
Suas obras, no entanto, se afastavam do naturalismo, tendendo firmemente para a abstração.
As peças de concreto e ferro que apresentou em Paris em 1935 causaram muito boa impressão no público.
Em 1940, Fontana entrou em contato com artistas e intelectuais argentinos, com os quais assinou o Manifesto Branco, que fazia uma referência clara aos futuristas italianos.
Sete anos mais tarde voltou para a Itália.
Foi quando tomou forma seu Manifesto Espacial.
Essa foi sua etapa mais prolífica como pintor.
Suas telas eram em modo geral monocromáticas, e a tinta se separava por orifícios.
Com o tempo, além dessas perfurações, Fontana começou a adicionar diferentes elementos, na forma de colagens.
Para o pintor, esses orifícios introduziam a noção de espaço no suporte bidimensional.
Às pinturas espaciais seguiram-se os Teatrini, a meio caminho entre a pintura e a escultura.
A obra de Fontana é considerada precursora da arte minimalista européia.

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