Translate

terça-feira, 12 de julho de 2016

CUBISMO - PINTURA

Nos primeiros anos do cubismo, a pintura se caracterizou pela redução a rígidas formas geométricas de tudo o que fosse representável.
Tudo o mais foi deixado de lado, em favor da revalorização dessas formas.
Foi assim que se pintaram casas sem portas e sem janelas e pessoas com uma só mão ou apenas um olho.
As cores utilizadas eram ascéticos ocres, marrons e verdes, com a função principal de remodelar as formas.
Figura 01 = No começo, Picasso e Braque procuraram um meio de utilizar a nova linguagem que haviam descoberto. Casas de L'Estaque, de Braque, é um exemplo dessa época.

Os cubistas também recolocaram em suas telas temas como perspectiva e luz. 
Mas nada se distanciou tanto das teorias do renascimento. 
Suas obras demonstram que os artistas rejeitavam deliberadamente a criação de um ponto matemático a partir do qual o observador pudesse contemplá-las. 
As figuras se superpõe e se projetam umas sobre as outras. 
Nem a luz tem uma fonte definida e muda constantemente de direção.
Figura 02 = Gertrude Stein e Daniel-Henry Khanweiler, a americana rica e o galerista excêntrico, foram dois dos maiores incentivadores do cubismo no seu começo difícil.

O volume foi cedendo importância à plasticidade. 
As figuras se tornaram planas e tensas. 
As cores se perderam em transparências, chegando quase à monocromia, e já não se consegue diferenciar o corpo do espaço que o contém. 
Em sua segunda fase, o cubismo começa a se interessar pelas diferentes texturas e materiais, produzindo colagens originais, de cores muito vivas. 
Volume e espaço são apenas insinuados com pequenos e leves traços de sombra.
Figura 03 = Em Le Guéridon, de Braque, vemos que apesar das formas incompreensíveis do período hermético, os temas continuam sendo as naturezas-mortas burguesas, paisagens e retratos. O cubismo é uma revolução formal e não do tipo conceitual.

Corre o ano de 1911, e os cubistas, que são agora um grupo mais que respeitável de artista, se apresentam no Salon des Indépendants, despertando todo tipo de expectativa. 
Esse grupo de revolucionários carregados de entusiasmo e idéias novas agitaria não só o panorama artístico parisiense como o do resto do mundo. 
Definitivamente, já nada voltará a ser igual na história da arte, a partir desse momento significativo.
Figura 04 = Auto-retrato de Picasso da fase cubista e uma foto contemporânea à pintura. A arte se divide em antes e depois com o trabalho deste artista, sobre quem tanto se falou, mas que, ainda hoje, para muitos continua sendo incompreensível.

Adicione esta página aos favoritos e recomende aos seus amigos:
http://arteuniversalprezoto.blogspot.com.br/
Por favor, seja um seguidor da da minha coleção no Google+ e receba atualizações diárias, muito obrigado.
https://plus.google.com/collection/MdNjQB


Nenhum comentário:

Postar um comentário