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sexta-feira, 17 de junho de 2016

David Afaro Siqueiros (Pintor) (1896 - 1974)

Siqueiros teve suas primeiras aulas de pintura com o mestre mexicano Solares Gutiérrez.
Anos depois entrou para a Academia de San Carlos, no México, e finalmente para a Escola de Santa Anita.
Viveu um tempo como revolucionário nas tropas Venustiano.
Tendo ganhado uma bolsa de estudos, o artista mexicano foi para Paris e Barcelona.
Teve então oportunidade de conhecer seu compatriota Diego Rivera.
Ao voltar, ingressou na Escola Nacional Preparatória, ao mesmo tempo em que continuava sua carreira política como membro do Comitê Executivo do Partido Comunista Mexicano e secretário geral do Grêmio de Artesãos, Escultores e Pintores.
Sua primeira obra importante foi exatamente para a Escola Preparatória: uma série de afrescos, que terminou em 1924.
Depois de ser preso em 1930, exilou-se em Tasco e de lá foi para Los Angeles.
Na América, começou a fazer experiências com novas técnicas e teve oportunidade de realizar uma série de murais.
Mudou-se para Nova York, onde organizou o Siqueiros Experimental Workshop, tendo entre seus alunos Jackson Pollock.
Quando começou a guerra civil na Espanha, Siqueiros alistou-se como voluntário.
Em 1940, viajou para o Chile e de lá para Cuba.
Na sua volta ao México fundou o Centro Realista de Arte Moderna.
Depois de várias viagens à América e Polônia, foi condenado pelo governo a seis anos de prisão.
Uma anistia posterior reduziu a pena para dois anos.
Já em liberdade começou seu famoso afresco A Marcha da Humanidade, que lhe valeu o Prêmio Nacional de Arte de seu país.
A retrospectiva mais importante de Siqueiros foi realizada em 1997, na cidade de Florença.
A obra de Siqueiros navega entre as águas das formas geométricas puras do cubismo e o figurativismo surrealista, com paisagens que lembram em sua desolação as do pintor Tanguy.

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