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sexta-feira, 15 de abril de 2016

Christo Javacheff (Artista plástico) (1935)

De origem búlgara, Christo estudou nas academias de Sofia, Praga e Viena e finalmente juntou-se em Paris ao movimento do novo realismo francês.
À medida que foi evoluindo estilisticamente, voltou-se para uma arte mais relacionada com o ambiente, para acabar sendo um dos representantes mais destacados da Land-art, junto com Smithson, Heizer e Long.
As primeiras obras de Christo apresentadas nas exposições neo-realistas consistiam em objetos embrulhados em tecido ou papel e cordas, através dos quais se adivinhava sua forma.
O artista búlgaro decidiu estender esse mesmo conceito à natureza.
Convencido dos estragos que o homem provoca ao interferir na natureza, passou a embrulhar paisagens nos mais longínquos confins do mundo, como forma de chamar a atenção.
Foi assim que pendurou uma cortina de quatro toneladas e pouco menos de 400 metros entre duas montanhas, no Colorado; embrulhou uma praia, na Austrália; e circundou ilhas com tecidos, em Miami.
Os invólucros eram sempre calculados com precisão.
Sua cor contrastava com a paisagem.
O inconveniente dessas obras era que muita pouca gente tinha acesso a elas e, a exemplo do que acontecia com os happenings, elas só podiam ser perpetuadas através da fotografia ou filmagem.
Também é fato que se tratava de obras que não podiam ser compradas, algo que o artista considerava a melhor resposta ao exacerbado mercantilismo dos anos 70.

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