O terapeuta - René Magritte
Galeria Urvater, Bruxelas - (XX)
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terça-feira, 31 de maio de 2016
Roberto Matta Echaurren (Pintor) (1911 - 2002)
No ano de 1937, Matta descobriu a obra dos pintores surrealistas.O impacto foi tal, que o arquiteto, ainda jovem, decidiu se dedicar exclusivamente à pintura.
No início Matta achou que as maiores possibilidades estavam no automatismo gráfico, que dava ao artista uma liberdade criativa sem precedentes.
Seus primeiros quadros são de uma audácia e um colorido que só Masson e Miró conseguiram superar.
O grande modelo do artista chileno era no entanto Yves Tanguy.
Suas primeiras pinturas foram expostas em 1939.
Uma das mas mais bem sucedidas foi Morfologias Psicológicas.
Um ano depois instalou-se nos Estados Unidos, onde sua obra teve grande repercussão entre os jovens artistas norte-americanos, seduzidos principalmente pelo caráter abstrato dos seus trabalhos.
Houve uma estreita relação entre os quadros automatistas de Matta e o surgimento dos primeiros expressionistas abstratos.
A partir de então a obra do chileno refletiu as mais diferentes influências, como por exemplo a pintura indígena da Colômbia, das esculturas de Giacometti e os vidros de Duchamp.
Seus quadros causaram uma profunda impressão em Arshile Gorki.
Anos depois foi excluído do movimento surrealista por se acreditar ter sido ele o responsável pelo suicídio desse pintor turco.
Matta não se deixou abater e prosseguiu com suas obras surrealistas.
Em 1959 reconciliou-se com Breton.
Matta considerava-se o pintor cósmico do século XX.
segunda-feira, 30 de maio de 2016
domingo, 29 de maio de 2016
sexta-feira, 27 de maio de 2016
Wilfredo Lam (Pintor) (1902 - 1982)
De pai chinês e mãe cubana, Wilfredo Lam, apesar de sua origem, pertence mais à pintura europeia do que à latino-americana.Estudou em Madri com Álvarez de Sotomayor e depois mudou-se para Paris.
Lá conheceu o grupo de artistas cubistas e surrealistas.
Embora tenha estreitado os laços com ambos os movimentos, sentiu-se mais atraído pelas obras do segundo.
Em uma viagem às Antilhas, que fez com Picasso, Lam encontrou um dos seus motivos mais característicos nas máscaras dos rituais vudu, algo que combinava perfeitamente com o forte caráter onírico de seus quadros.
Lam voltou a Cuba em plena revolução castrista, da qual se mostrou um grande entusiasta, tornando-se seu partidário até a morte.
A obra de Lam é uma das mais representativas do surrealismo parisiense, mesmo quando, na sua última fase optou pela abstração.
Suas obras mais importantes são: Crianças da Alma (1926) e Trópico de Capricórnio (1961).
Também pintou murais encomendados pelo governo cubano.
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